“Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia.” (Nietzsche)
Quando pensamos em solidão uma imagem de alguém solitário e triste em um cenário lindo pode nos vir à mente. Como se apesar da beleza ao redor, a solidão a ofuscasse e tudo o que sobrasse seria apenas tristeza!
Você já sentiu solidão? Se sim, sabe o quão dolorida é essa sensação. O ser humano é um ser social, já dizia Aristóteles, e percebemos como é inerente dele (ser humano) se relacionar.
Há pessoas que se utilizam da solidão como fuga de frustrações e decepções que o se relacionar pode ocasionar, mas esse é o outro extremo. Tipos de personalidades mais extrovertidas buscam a presença do outro constantemente, ficar só é muito difícil; tipos mais introvertidos tendem a buscar sua própria companhia e o estar com outros não é tão prazeroso.
Refletindo sobre esse tema tão recorrente não só na escuta no meu trabalho com pessoas como também no dia-a-dia, percebi que precisa haver um equilíbrio entre estar com os outros, desejar seu reconhecimento e valorização e estar consigo próprio, buscando a forma de amor mais duradoura e incondicional possível.
E aí chegamos a frase de Nietzsche no início desse artigo.
Percebo que algumas pessoas se sentem muito ansiosas ao estarem sozinhas, como se desfrutar de sua própria companhia revelasse um vazio ainda não preenchido. “Mas o que vou fazer? Como passar meu tempo?” , alguns se perguntam. Daí vem a busca desenfreada para estar com os outros, assim preenchendo temporariamente esse vazio.
A questão é: o quanto vale a pena abrir mão de nossa solidão? O estar com o outro nos permite crescer imensamente, permite que imprimamos nosso eu nos outros e ao mesmo tempo internalizemos o outro em nós, mas nunca poderá preencher nossos vazios.
A melhor companhia que podemos ter é a nossa e ela vem através dos nossos momentos de solidão, pois nesses momentos nos encontramos conosco mesmos, ouvimos nossos pensamentos e recarregamos nossas energias. Estar só não é ser solitário. Podemos ficar sozinhos e mesmo assim termos a certeza que não seremos solitários em nossa jornada de vida.
Estar consigo próprio é um exercício de escuta, escuta do que se passa no nosso mundo interno, escuta de desejos, medos e anseios que existem em todos nós, mas que nem sempre são convenientes e agradáveis de lidar.
Isso é ser humano, viver um conflito entre o prazer e o desprazer e mesmo assim ser inteiro em tudo que se é e faz.
Faço um convite a não abrir de sua solidão por medo dela, mas para compartilhar as descobertas sobre si mesmo com os outros, se fazendo uma boa companhia, primeiro para si mesmo e depois para todos aqueles com quem vale a pena estar.
SOLIDÃO
“Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia.” (Nietzsche)
Quando pensamos em solidão uma imagem de alguém solitário e triste em um cenário lindo pode nos vir à mente. Como se apesar da beleza ao redor, a solidão a ofuscasse e tudo o que sobrasse seria apenas tristeza!
Você já sentiu solidão? Se sim, sabe o quão dolorida é essa sensação. O ser humano é um ser social, já dizia Aristóteles, e percebemos como é inerente dele (ser humano) se relacionar.
Há pessoas que se utilizam da solidão como fuga de frustrações e decepções que o se relacionar pode ocasionar, mas esse é o outro extremo. Tipos de personalidades mais extrovertidas buscam a presença do outro constantemente, ficar só é muito difícil; tipos mais introvertidos tendem a buscar sua própria companhia e o estar com outros não é tão prazeroso.
Refletindo sobre esse tema tão recorrente não só na escuta no meu trabalho com pessoas como também no dia-a-dia, percebi que precisa haver um equilíbrio entre estar com os outros, desejar seu reconhecimento e valorização e estar consigo próprio, buscando a forma de amor mais duradoura e incondicional possível.
E aí chegamos a frase de Nietzsche no início desse artigo.
Percebo que algumas pessoas se sentem muito ansiosas ao estarem sozinhas, como se desfrutar de sua própria companhia revelasse um vazio ainda não preenchido. “Mas o que vou fazer? Como passar meu tempo?” , alguns se perguntam. Daí vem a busca desenfreada para estar com os outros, assim preenchendo temporariamente esse vazio.
A questão é: o quanto vale a pena abrir mão de nossa solidão? O estar com o outro nos permite crescer imensamente, permite que imprimamos nosso eu nos outros e ao mesmo tempo internalizemos o outro em nós, mas nunca poderá preencher nossos vazios.
A melhor companhia que podemos ter é a nossa e ela vem através dos nossos momentos de solidão, pois nesses momentos nos encontramos conosco mesmos, ouvimos nossos pensamentos e recarregamos nossas energias. Estar só não é ser solitário. Podemos ficar sozinhos e mesmo assim termos a certeza que não seremos solitários em nossa jornada de vida.
Estar consigo próprio é um exercício de escuta, escuta do que se passa no nosso mundo interno, escuta de desejos, medos e anseios que existem em todos nós, mas que nem sempre são convenientes e agradáveis de lidar.
Isso é ser humano, viver um conflito entre o prazer e o desprazer e mesmo assim ser inteiro em tudo que se é e faz.
Faço um convite a não abrir de sua solidão por medo dela, mas para compartilhar as descobertas sobre si mesmo com os outros, se fazendo uma boa companhia, primeiro para si mesmo e depois para todos aqueles com quem vale a pena estar.
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