Todos nós vivenciamos emoções a todo momento, sendo positivas ou negativas, são todas necessárias. Cabe aqui distinguirmos um pouco as emoções dos sentimentos.
As emoções são uma espécie de linguagem para expressarmos nossas percepções internas, são sensações que ocorrem em resposta a fatores geralmente externos, podem ser mais explosivas e virem acompanhadas de reações orgânicas intensas. Já os sentimentos são mais duradouros, são mais estáveis. Como exemplo, a paixão é uma emoção intensa que pode se transformar em amor, que é um afeto básico, ou seja, um sentimento.
A questão é que muitos de nós temos medo das nossas emoções, e das outros nem se fala, negamos que algumas emoções façam parte da nossa vida, como se fosse errado sentí-las e criticamos quando as vemos nos outros, o que nada mais é do que uma projeção daquilo que não aceitamos em nós mesmos. Ocorre que todos nós viemos instrumentados por 5 emoções básicas e todas as suas facetas: Raiva: útil para podermos nos defender diante de ameaças e pode ser usada como coragem ou violência, mas por si só não é algo negativo, depende da escolha que fazemos.
Também conhecida como: agressividade, ira, histeria, inveja, frustração, arrogância, ciúmes, hostilidade, vingança, cólera, indignação e revolta. Medo: demonstra nossos limites, se algo é perigoso, é como se fosse um alarme, uma aviso para tomarmos cuidado, a partir daí podemos escolher enfrentar ou nos recolher, dependendo da nossa avaliação da situação.
Algumas facetas do medo são timidez, pânico, horror, desconfiança, incredulidade, vergonha, culpa, ansiedade, prudência e indecisão. Tristeza: leva a constatar situações de frustração, perdas, impotência em nossas vidas, pode ser muito saudável para elaborarmos aquilo que nos afetou, contudo, embora haja um momento de rebaixamento de humor, falta de energia, se bem canalizada no nosso processo de recuperação, nos dá a sensação de fortalecimento, é quando damos lugar novamente à alegria.
Algumas formas de demonstração são desespero, desgosto, tédio, solidão, melancolia e nostalgia. Alegria: é a emoção mais desejada por todos, porque contagia a nós e nosso ambiente, temos prazer em desfrutar as coisas da vida, fazer contatos com as pessoas, mais energia. Nos sentimos alegres, confiantes, felizes, satisfeitos, animados, otimistas e aliviados. Afeto: refere-se aos estados de amor: maternal, paternal, filial, fraternal e romântico, nos induz ao prazer de se relacionar, se sentir protegido, proteger a quem amamos. Nos sentimos mais amorosos, solidários, capazes de perdoar, curiosos, comovidos e esperançosos.
Quem não conhece a história da Caixa de Pandora? Existem várias versões, mas vou adotar a versão constante do livro sobre habilidades sociais do casal Del Prette (2005) e tire suas próprias conclusões:
“Há muito tempo atrás, as pessoas acreditavam na existência de diferentes deuses. Existia o deus do mar que se chamava Netuno, o deus da guerra, cujo nome era Marte, a deusa da sabedoria que era chamada de Minerva e assim por diante. Os deuses, segundo se acreditava, viviam em um lugar chamado Olimpo e apareciam freqüentemente aos homens. Conta-se que um desses deuses entregou a uma jovem, chamada Pandora, uma caixa fechada para ela guardar.
Aquele deus disse que o conteúdo da caixa não podia ser revelado a ninguém e que cabia a ela a tarefa de proteger a caixa com muito cuidado. Pandora, então, guardou a caixa e nada disse para suas amigas, nem para seus familiares. Com o passar dos dias, Pandora foi ficando cada vez mais curiosa para saber o que continha aquela caixinha misteriosa. Ela não se cansava de examiná-la. Apertava, balançava, colocava junto aos ouvidos, de um lado, de outro e nada ouvia. Por fim, chegou à conclusão de que só poderia descobrir o mistério se abrisse a caixa. Mas a recomendação recebida era que a caixa não deveria ser aberta.
Pandora foi ficando cada vez mais desesperada. Até que um dia, não resistindo mais, Pandora abriu a Caixa! De repente, pularam da caixa umas coisas estranhas, com diferentes cores, difícil de saber o que eram. Essas coisas se multiplicavam rapidamente e entravam nas pessoas. Foi aí que todo mundo, todo mundo mesmo, ficou com sentimentos de medo, alegria, surpresa, raiva, amor, ódio e tantos outros. Alguns desses sentimentos traziam felicidade, bem-estar; outros traziam desconforto, infelicidade. Ela percebeu que faltava um único sentimento para sair e então fechou a caixa rapidamente impedindo que ele saltasse para fora.
Aquele deus logo ficou sabendo o que Pandora havia feito e veio voando muito zangado. Ao chegar, foi logo perguntando: – Pandora, o que você fez? Pandora tremeu, a boca secou, os olhos se abriram bastante e ela pensou em se esconder, mas viu que isso era impossível.
Então, resolveu enfrentar a situação, porque enganar as pessoas com mentiras, isso ela não fazia. Ela respondeu à pergunta do deus: – Olha, de fato eu errei ao abrir a caixa. Minha curiosidade foi muito grande. Mas acho que teve um lado positivo porque todo mundo precisa ter sentimentos.
Para compensar a minha falta, disponho-me a ajudar as pessoas a identificarem seus sentimentos. Logo de cara todo mundo deve saber que bem lá no fundo do nosso cérebro existe uma caixinha de sentimentos.
Além disso, o último sentimento que não saiu é o da esperança. Assim quando todos os sentimentos forem vividos pelas pessoas, nada mais restando, elas podem abrir a caixa e deixar que a esperança tome conta delas.”
POR QUE TEMER NOSSAS EMOÇÕES?
Todos nós vivenciamos emoções a todo momento, sendo positivas ou negativas, são todas necessárias. Cabe aqui distinguirmos um pouco as emoções dos sentimentos.
As emoções são uma espécie de linguagem para expressarmos nossas percepções internas, são sensações que ocorrem em resposta a fatores geralmente externos, podem ser mais explosivas e virem acompanhadas de reações orgânicas intensas. Já os sentimentos são mais duradouros, são mais estáveis. Como exemplo, a paixão é uma emoção intensa que pode se transformar em amor, que é um afeto básico, ou seja, um sentimento.
A questão é que muitos de nós temos medo das nossas emoções, e das outros nem se fala, negamos que algumas emoções façam parte da nossa vida, como se fosse errado sentí-las e criticamos quando as vemos nos outros, o que nada mais é do que uma projeção daquilo que não aceitamos em nós mesmos. Ocorre que todos nós viemos instrumentados por 5 emoções básicas e todas as suas facetas: Raiva: útil para podermos nos defender diante de ameaças e pode ser usada como coragem ou violência, mas por si só não é algo negativo, depende da escolha que fazemos.
Também conhecida como: agressividade, ira, histeria, inveja, frustração, arrogância, ciúmes, hostilidade, vingança, cólera, indignação e revolta. Medo: demonstra nossos limites, se algo é perigoso, é como se fosse um alarme, uma aviso para tomarmos cuidado, a partir daí podemos escolher enfrentar ou nos recolher, dependendo da nossa avaliação da situação.
Algumas facetas do medo são timidez, pânico, horror, desconfiança, incredulidade, vergonha, culpa, ansiedade, prudência e indecisão. Tristeza: leva a constatar situações de frustração, perdas, impotência em nossas vidas, pode ser muito saudável para elaborarmos aquilo que nos afetou, contudo, embora haja um momento de rebaixamento de humor, falta de energia, se bem canalizada no nosso processo de recuperação, nos dá a sensação de fortalecimento, é quando damos lugar novamente à alegria.
Algumas formas de demonstração são desespero, desgosto, tédio, solidão, melancolia e nostalgia. Alegria: é a emoção mais desejada por todos, porque contagia a nós e nosso ambiente, temos prazer em desfrutar as coisas da vida, fazer contatos com as pessoas, mais energia. Nos sentimos alegres, confiantes, felizes, satisfeitos, animados, otimistas e aliviados. Afeto: refere-se aos estados de amor: maternal, paternal, filial, fraternal e romântico, nos induz ao prazer de se relacionar, se sentir protegido, proteger a quem amamos. Nos sentimos mais amorosos, solidários, capazes de perdoar, curiosos, comovidos e esperançosos.
Quem não conhece a história da Caixa de Pandora? Existem várias versões, mas vou adotar a versão constante do livro sobre habilidades sociais do casal Del Prette (2005) e tire suas próprias conclusões:
“Há muito tempo atrás, as pessoas acreditavam na existência de diferentes deuses. Existia o deus do mar que se chamava Netuno, o deus da guerra, cujo nome era Marte, a deusa da sabedoria que era chamada de Minerva e assim por diante. Os deuses, segundo se acreditava, viviam em um lugar chamado Olimpo e apareciam freqüentemente aos homens. Conta-se que um desses deuses entregou a uma jovem, chamada Pandora, uma caixa fechada para ela guardar.
Aquele deus disse que o conteúdo da caixa não podia ser revelado a ninguém e que cabia a ela a tarefa de proteger a caixa com muito cuidado. Pandora, então, guardou a caixa e nada disse para suas amigas, nem para seus familiares. Com o passar dos dias, Pandora foi ficando cada vez mais curiosa para saber o que continha aquela caixinha misteriosa. Ela não se cansava de examiná-la. Apertava, balançava, colocava junto aos ouvidos, de um lado, de outro e nada ouvia. Por fim, chegou à conclusão de que só poderia descobrir o mistério se abrisse a caixa. Mas a recomendação recebida era que a caixa não deveria ser aberta.
Pandora foi ficando cada vez mais desesperada. Até que um dia, não resistindo mais, Pandora abriu a Caixa! De repente, pularam da caixa umas coisas estranhas, com diferentes cores, difícil de saber o que eram. Essas coisas se multiplicavam rapidamente e entravam nas pessoas. Foi aí que todo mundo, todo mundo mesmo, ficou com sentimentos de medo, alegria, surpresa, raiva, amor, ódio e tantos outros. Alguns desses sentimentos traziam felicidade, bem-estar; outros traziam desconforto, infelicidade. Ela percebeu que faltava um único sentimento para sair e então fechou a caixa rapidamente impedindo que ele saltasse para fora.
Aquele deus logo ficou sabendo o que Pandora havia feito e veio voando muito zangado. Ao chegar, foi logo perguntando: – Pandora, o que você fez? Pandora tremeu, a boca secou, os olhos se abriram bastante e ela pensou em se esconder, mas viu que isso era impossível.
Então, resolveu enfrentar a situação, porque enganar as pessoas com mentiras, isso ela não fazia. Ela respondeu à pergunta do deus: – Olha, de fato eu errei ao abrir a caixa. Minha curiosidade foi muito grande. Mas acho que teve um lado positivo porque todo mundo precisa ter sentimentos.
Para compensar a minha falta, disponho-me a ajudar as pessoas a identificarem seus sentimentos. Logo de cara todo mundo deve saber que bem lá no fundo do nosso cérebro existe uma caixinha de sentimentos.
Além disso, o último sentimento que não saiu é o da esperança. Assim quando todos os sentimentos forem vividos pelas pessoas, nada mais restando, elas podem abrir a caixa e deixar que a esperança tome conta delas.”
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