Quero começar esse texto com a frase que inspirou esse artigo: “Piscinas rasas não servem para mergulhos profundos.” (Cleonio Dourado). Dessa frase podemos tirar várias reflexões, mas hoje quero falar sobre nossos investimentos afetivos, nossos objetos de amor.
Todos nós elegemos muitos objetos de amor ao longo da vida. O primeiro de quase todos é a mãe, mas podemos investir nosso afeto nos estudos, no trabalho, nas viagens, nos, animais de estimação, na comida, no dinheiro, nos parceiros, nos filhos, etc. Dependendo do momento de vida investimos mais em um do que em outro. A questão é o quanto esses objetos de amor podem comportar de nosso investimento. Daí vem a ideia da profundidade da piscina que mergulhamos.
Em alguns condomínios e clubes temos as piscinas dos adultos e das crianças e logicamente, a piscina das crianças é mais rasa. E assim é preciso para que elas consigam brincar, nadar com segurança para elas e para os pais que as acompanham. Agora se o adulto desejar dar um super mergulho nessa piscina, não vai ser nada seguro, uma batida de cabeça no fundo (nem tão fundo) da piscina pode causar danos.
É assim com nossos investimentos. Precisamos ver a necessidade de mantermos nossos mergulhos tão profundos, porque as vezes basta um pulinho inocente ou um sentar na beirada para bater os pés. Agora se deseja mergulhar de corpo e alma, se deseja viver o melhor e mais intenso que pode, a piscina precisa ser tão profunda quanto nosso desejo.
Não tenho absolutamente nada contra expectativas. Sei que existe uma “onda” atual que prega que não podemos ter expectativas, pois a frustração é certa. Contudo, não esperar nada de ninguém ou de nada é muito nada, é muito vazio, não combina com nossa pulsão de vida. O que precisamos é saber o que esperamos, de quem e se é possível um retorno compatível, para assim ajustarmos nossas expectativas à realidade não ao desejo puro e simples, evitando mais uma piscina rasa em nossas vidas.
Por falar em desejo, é ele que nos faz lutar para viver bem e melhor. De acordo com o que desejamos, agimos e fazemos. Nosso desejo se refere a nós mesmo não ao outro, ou seja, não podemos desejar para e pelo outro, porque isso seria também um mergulho em uma piscina rasa.
Parar finalizar esse artigo fica a pergunta: – Onde e em que anda investindo seu afeto? As coisas mais caras da vida exigem investimento sim e na maioria da vida das vezes o desejo é o pontapé inicial, então mergulhe sim, mas mergulhe em uma piscina que comporte seu desejo, seja um relacionamento, um trabalho, bens móveis ou imóveis e sempre invista profundamente em você.
PISCINAS RASAS
Quero começar esse texto com a frase que inspirou esse artigo: “Piscinas rasas não servem para mergulhos profundos.” (Cleonio Dourado). Dessa frase podemos tirar várias reflexões, mas hoje quero falar sobre nossos investimentos afetivos, nossos objetos de amor.
Todos nós elegemos muitos objetos de amor ao longo da vida. O primeiro de quase todos é a mãe, mas podemos investir nosso afeto nos estudos, no trabalho, nas viagens, nos, animais de estimação, na comida, no dinheiro, nos parceiros, nos filhos, etc. Dependendo do momento de vida investimos mais em um do que em outro. A questão é o quanto esses objetos de amor podem comportar de nosso investimento. Daí vem a ideia da profundidade da piscina que mergulhamos.
Em alguns condomínios e clubes temos as piscinas dos adultos e das crianças e logicamente, a piscina das crianças é mais rasa. E assim é preciso para que elas consigam brincar, nadar com segurança para elas e para os pais que as acompanham. Agora se o adulto desejar dar um super mergulho nessa piscina, não vai ser nada seguro, uma batida de cabeça no fundo (nem tão fundo) da piscina pode causar danos.
É assim com nossos investimentos. Precisamos ver a necessidade de mantermos nossos mergulhos tão profundos, porque as vezes basta um pulinho inocente ou um sentar na beirada para bater os pés. Agora se deseja mergulhar de corpo e alma, se deseja viver o melhor e mais intenso que pode, a piscina precisa ser tão profunda quanto nosso desejo.
Não tenho absolutamente nada contra expectativas. Sei que existe uma “onda” atual que prega que não podemos ter expectativas, pois a frustração é certa. Contudo, não esperar nada de ninguém ou de nada é muito nada, é muito vazio, não combina com nossa pulsão de vida. O que precisamos é saber o que esperamos, de quem e se é possível um retorno compatível, para assim ajustarmos nossas expectativas à realidade não ao desejo puro e simples, evitando mais uma piscina rasa em nossas vidas.
Por falar em desejo, é ele que nos faz lutar para viver bem e melhor. De acordo com o que desejamos, agimos e fazemos. Nosso desejo se refere a nós mesmo não ao outro, ou seja, não podemos desejar para e pelo outro, porque isso seria também um mergulho em uma piscina rasa.
Parar finalizar esse artigo fica a pergunta: – Onde e em que anda investindo seu afeto? As coisas mais caras da vida exigem investimento sim e na maioria da vida das vezes o desejo é o pontapé inicial, então mergulhe sim, mas mergulhe em uma piscina que comporte seu desejo, seja um relacionamento, um trabalho, bens móveis ou imóveis e sempre invista profundamente em você.
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