Um dia você acorda e tem a sensação que está na vida errada. As coisas não são mais reconhecidas e você torce para que tudo seja um sonho. Aquelas sensações de angústia, medo, ansiedade são as mais marcantes desse momento: você perdeu! Perdeu um amor, um emprego, um amigo, saúde, dinheiro, dignidade, uma grande oportunidade, um sonho. E logo pensa: – O que vou fazer?
Sem dúvida, viver uma perda pode ser uma das mais amargas experiências de nossas vidas, quando nossos valores são questionados, nossos medos se tornam realidade, nossos sonhos são adiados (ou morrem), nossos pés perdem a sustentação, nossas emoções explodem (e para uns implodem), quando nos sentimos roubados de nós mesmos. Já viveu algo assim? Se não, prepare-se, ninguém está imune, pois se perdemos significa que tivemos, ou seja, que arriscamos ter, que vivemos.
Existe um famoso livro de uma psicanalista chamada Judith Viorst (2005) que discute as perdas como um processo natural de amadurecimento, não apenas quando se tratam de coisas externas (morte, separações), mas principalmente, nossas perdas internas de sonhos, expectativas, ilusões, liberdade e juventude.
Lya Luft em seu livro Perdas e Ganhos (2010) também discorre sobre esse assunto, usando de sua experiência de vida e maturidade e nos deixa uma pérola para pensar “Com as perdas, só há um jeito, perdê-las”.
Cada um enfrenta esse momento da vida de uma forma e isso depende de cada pessoa, de suas experiências pessoais, perdas anteriores, rede de suporte, estratégias de enfrentamento ou fuga, então alguns adoecem, outros se isolam, outros não conseguem ficar só, ainda tem os que adiam a dor, trabalham demais, dormem demais, comem demais (comem de menos), culpam os outros (ou a si mesmo), ficam com raiva, etc.
O importante é que ao passar por esse processo, que parece interminável, tenhamos a certeza que a dor terá fim, se pudermos usar o que está acontecendo a nosso favor, a despeito das circunstâncias negativas, reavaliar nossas vidas, aproveitar as novas oportunidades que certamente irão surgir, se nos permitirmos enxergá-las, é claro! Abaixo algumas dicas para esse momento:
* Compartilhe sua dor com pessoas próximas, conte com aqueles que o amam;
* Não coloque culpa demais em suas costas (ou nas dos outros);
* Sinta raiva, revolta, mas não se deixe dominar por esses sentimentos;
* Cuidado com as idealizações; 5. Repense seus valores e se for preciso, mude-os;
* Não tome decisões importantes ou faça grandes mudanças;
* Volte aos poucos à sua rotina;
* Não passe tempo demais da sua vida sofrendo, se não conseguir melhorar, procure ajuda profissional.
PERDAS
Um dia você acorda e tem a sensação que está na vida errada. As coisas não são mais reconhecidas e você torce para que tudo seja um sonho. Aquelas sensações de angústia, medo, ansiedade são as mais marcantes desse momento: você perdeu! Perdeu um amor, um emprego, um amigo, saúde, dinheiro, dignidade, uma grande oportunidade, um sonho. E logo pensa: – O que vou fazer?
Sem dúvida, viver uma perda pode ser uma das mais amargas experiências de nossas vidas, quando nossos valores são questionados, nossos medos se tornam realidade, nossos sonhos são adiados (ou morrem), nossos pés perdem a sustentação, nossas emoções explodem (e para uns implodem), quando nos sentimos roubados de nós mesmos. Já viveu algo assim? Se não, prepare-se, ninguém está imune, pois se perdemos significa que tivemos, ou seja, que arriscamos ter, que vivemos.
Existe um famoso livro de uma psicanalista chamada Judith Viorst (2005) que discute as perdas como um processo natural de amadurecimento, não apenas quando se tratam de coisas externas (morte, separações), mas principalmente, nossas perdas internas de sonhos, expectativas, ilusões, liberdade e juventude.
Lya Luft em seu livro Perdas e Ganhos (2010) também discorre sobre esse assunto, usando de sua experiência de vida e maturidade e nos deixa uma pérola para pensar “Com as perdas, só há um jeito, perdê-las”.
Cada um enfrenta esse momento da vida de uma forma e isso depende de cada pessoa, de suas experiências pessoais, perdas anteriores, rede de suporte, estratégias de enfrentamento ou fuga, então alguns adoecem, outros se isolam, outros não conseguem ficar só, ainda tem os que adiam a dor, trabalham demais, dormem demais, comem demais (comem de menos), culpam os outros (ou a si mesmo), ficam com raiva, etc.
O importante é que ao passar por esse processo, que parece interminável, tenhamos a certeza que a dor terá fim, se pudermos usar o que está acontecendo a nosso favor, a despeito das circunstâncias negativas, reavaliar nossas vidas, aproveitar as novas oportunidades que certamente irão surgir, se nos permitirmos enxergá-las, é claro! Abaixo algumas dicas para esse momento:
* Compartilhe sua dor com pessoas próximas, conte com aqueles que o amam;
* Não coloque culpa demais em suas costas (ou nas dos outros);
* Sinta raiva, revolta, mas não se deixe dominar por esses sentimentos;
* Cuidado com as idealizações; 5. Repense seus valores e se for preciso, mude-os;
* Não tome decisões importantes ou faça grandes mudanças;
* Volte aos poucos à sua rotina;
* Não passe tempo demais da sua vida sofrendo, se não conseguir melhorar, procure ajuda profissional.
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