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26 de dezembro de 2020 jonas 0 Comentários

O CORPO FALA: SINTOMAS

Falar de corpo é falar de algo complexo e por isso rico de interpretações. Poderíamos discutir vários estudos sobre Psicossomática, mas apenas gostaria de suscitar um olhar mais atento ao que o nosso corpo nos conta. Tendemos às divisões, ao concreto, às facilidades, e nem por isso a unidade, o subjetivo e as dificuldades desaparecem, pelo contrário.

E quando se trata de corpo, essas questões estão presentes, sendo na busca constante pela união de corpo e mente, interno e externo; significados subjetivos diante de sintomas concretos; e claro, a cura pela própria doença. Pode ser que um médico nos diga que desenvolvemos uma doença ou sintoma com fundo emocional, mas o que significa isso? Será que o que sentimos é apenas da nossa cabeça? Será que estão nos dizendo que inventamos tudo isso? Temos nossas tendências genéticas, existem as doenças com fator hereditário, contudo existem fatores desencadeantes para que algo até então “dormente”, acorde: alimentação, ambiente, estresse e dificuldades emocionais não resolvidas.

Para os fatores emocionais, a doença, os sintomas funcionam como tentativas de adaptação e resolução de conflitos, talvez um pedido de socorro. “O sintoma torna as pessoas honestas” (Derhlefsen e Dahlke). É quando estamos vulneráveis e ao mesmo tempo bastante dispostos a lutar pela nossa vida, pelo que damos valor na vida.

Portanto, algumas perguntas podem ser bastante importantes nesse processo de autoconhecimento e de escuta do que nosso corpo está nos pedindo:

* Infecções/Inflamações = Explosão/Guerra: Que conflito na minha vida estou evitando?

* Estômago/Digestão: Como lido com meus sentimentos? O que ando engolindo? O que não posso ou não quero engolir? Tenho medo da minha agressividade?

* Orgãos Sensoriais/Percepção: Posso ver as coisas realmente são?  Qual parte da minha personalidade de que procuro desviar o olhar? Tenho tendência a ver os erros dos outros e esqueço dos meus?  Será que projeto a mim nos outros e os culpo?

* Coração/Ritmo/Centro/Emoções: Há equilíbrio entre meu coração e minha cabeça?

” Cabeça/Pensamentos/Centro/Razão: Com o que estou quebrando a minha cabeça?

* Fígado/Energia: Em que âmbito estou cometendo excessos?

* Intestino/Controle: Acaso posso me desapegar do passado, da infância? 

* Órgãos sexuais/Problemas com corpo: Tenho medo da minha masculinidade/feminilidade? 

* Rins/Ambivalência: Quais problemas me afligem nos relacionamentos? 

* Pele/Contato/limites: Por trás da minha atitude defensiva tenho necessidade de intimidade? 

A doença pode ser um instrumento de cura, não só física, mas emocional. O objetivo da cura é integrar a pessoa com seu eu verdadeiro, com seu ambiente e com Deus (do modo que O concebem), muito mais do que a cura do corpo.  E lembre-se: “É quando estou fraco, que sou forte” (II CO 12:10). Não precisamos lutar contra. O caminho é a aceitação e a mudança.

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