Em que momento a Ansiedade passa a ser um transtorno?
A Ansiedade é algo que todo indivíduo experimenta durante a vida, muitas vezes como uma antecipação a um desafio comum. Seja esse desafio uma entrevista de emprego, uma cirurgia, o nascimento de um filho, uma viagem a um país estrangeiro, a Ansiedade é uma reação normal.
Mas em que momento a Ansiedade se torna excessiva e, portanto, um transtorno?
Essa é uma pergunta que nós temos feito com frequência nos últimos anos. Afinal, segundo dados da OMS, a prevalência de casos de Ansiedade teve um aumento de 25%, desencadeado pela pandemia de Covid-19.
E esses casos são mais que dados científicos, é algo que conseguimos ver claramente na sociedade. Temos que reavaliar constantemente quais as preocupações que são gerais e manejáveis. Separe-as das preocupações, autocobranças e medos que são persistentes e, portanto, configuram um transtorno.
Assim, o contexto que estamos vivendo é semelhante a nadar em águas que ainda não conhecemos. Por isso, em certos casos, mesmo com o medo inicial e a sensação de “não dar pé”, nós conseguimos aprender a flutuar e, até mesmo, nadar de volta para a terra firme.
Agora, ao abordar um distúrbio de Ansiedade, a sensação se assemelha mais a um afogamento constante.
Por isso, confira e entenda melhor sobre como é feito o diagnóstico do Transtorno de Ansiedade. Saiba seus sintomas e como a Terapia Cognitivo-Comportamental pode trazer inúmeros benefícios para lidar com esse problema de maneira saudável.
O que é o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Quando observamos que a Ansiedade deixa de ser algo natural, passando a provocar uma inquietação e fadiga excessiva, nós entramos na classificação compreendida pela psiquiatria e psicologia como Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).
Pela definição que está registrada no DSM, esse distúrbio se caracteriza pela preocupação excessiva ou expectativa apreensiva, que sejam persistentes e de difícil controle.
Logo, alguns dos sintomas comuns do Transtorno de Ansiedade Generalizada que podemos listar são:
Entretanto, a Ansiedade é algo que aflige pessoas de todas as idades, lugares e vivências sociais. Sendo assim, os gatilhos que causam esse sofrimento são de natureza individual e múltipla, e as formas nas quais a Ansiedade se manifesta são tão variadas quanto.
Portanto, é crucial que qualquer tentativa de diagnóstico considere um conhecimento prévio abrangente da vida do paciente, uma bagagem frequentemente compartilhada nas sessões com um profissional de psicologia.
Dessa forma, caso seja necessário o avanço para um tratamento com medicação, ter uma perspectiva que englobe tanto a visão de um psicólogo quanto o diagnóstico de um psiquiatra é um cenário favorável para uma melhora mais rápida na qualidade de vida do paciente.
As lacunas no autocuidado
Como vimos anteriormente, houve um aumento na prevalência dos casos de problemas de saúde mental que foi muito associado à pandemia que vivenciamos.
Assim, tal fato acabou gerando duas complicações. A primeira é que as pessoas que dependiam de certos serviços de saúde mental viram suas sessões serem interrompidas em um momento tão delicado.
Já em uma segunda situação, o isolamento e a monotonia dos dias pandêmicos geraram diversos casos de ansiedade que foram se agravando. E, mesmo com a reabertura de serviços, ainda existem indivíduos que não buscam o autocuidado e sofrem sozinhos.
Os benefícios da TCC para um paciente com Ansiedade
Se um dos objetivos da Orientação Vocacional é o autoconhecimento, o principal benefício dessa prática
A abordagem da Terapia Cognitiva-Comportamental é uma das melhores formas de enfrentamento do Transtorno de Ansiedade.
Porque a conquista do autocuidado, tão escasso nos dias atuais, depende do paciente se autoconhecer e retomar o protagonismo sobre sua própria vivência, sendo estes os objetivos fundamentais da TCC.
Mais do que uma “fórmula mágica” que muitos buscam para esse tipo de distúrbio, a TCC tem o objetivo de fornecer ao indivíduo as estratégias e ferramentas para reconhecer e monitorar com mais facilidade os sintomas cotidianos.
Assim, é possível identificar as reações desproporcionais e reduzir os impactos emocionais que elas causam. Voltando para a metáfora da Ansiedade e mar aberto, logo no início do texto, a TCC te mostra que se manter calmo e puxar uma cordinha aciona o colete salva-vidas que te permite ficar acima do nível da água.
O intuito das estratégias da TCC não é eliminar as emoções negativas que fazem parte da vida em sociedade e que tem um papel para o nosso crescimento. A grande meta das sessões é saber lidar com os problemas de uma maneira saudável, ajudando a manter cada resposta emocional dentro do adequado para cada situação.
Como discutimos antes, as causas da Ansiedade são tão variadas quanto as formas que ela se manifesta. E apesar da TCC ter abordagens com uma estrutura bem fundamentada e orientada, ela está aberta para reconhecer cada caso como único e particular.
O tratamento de cada caso de Ansiedade deve visar, acima de tudo, restituir o bem-estar comprometido, levando em consideração a personalidade de cada paciente.
Em que momento a Ansiedade passa a ser um transtorno?
A Ansiedade é algo que todo indivíduo experimenta durante a vida, muitas vezes como uma antecipação a um desafio comum. Seja esse desafio uma entrevista de emprego, uma cirurgia, o nascimento de um filho, uma viagem a um país estrangeiro, a Ansiedade é uma reação normal.
Mas em que momento a Ansiedade se torna excessiva e, portanto, um transtorno?
Essa é uma pergunta que nós temos feito com frequência nos últimos anos. Afinal, segundo dados da OMS, a prevalência de casos de Ansiedade teve um aumento de 25%, desencadeado pela pandemia de Covid-19.
E esses casos são mais que dados científicos, é algo que conseguimos ver claramente na sociedade. Temos que reavaliar constantemente quais as preocupações que são gerais e manejáveis. Separe-as das preocupações, autocobranças e medos que são persistentes e, portanto, configuram um transtorno.
Assim, o contexto que estamos vivendo é semelhante a nadar em águas que ainda não conhecemos. Por isso, em certos casos, mesmo com o medo inicial e a sensação de “não dar pé”, nós conseguimos aprender a flutuar e, até mesmo, nadar de volta para a terra firme.
Agora, ao abordar um distúrbio de Ansiedade, a sensação se assemelha mais a um afogamento constante.
Por isso, confira e entenda melhor sobre como é feito o diagnóstico do Transtorno de Ansiedade. Saiba seus sintomas e como a Terapia Cognitivo-Comportamental pode trazer inúmeros benefícios para lidar com esse problema de maneira saudável.
O que é o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Quando observamos que a Ansiedade deixa de ser algo natural, passando a provocar uma inquietação e fadiga excessiva, nós entramos na classificação compreendida pela psiquiatria e psicologia como Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).
Pela definição que está registrada no DSM, esse distúrbio se caracteriza pela preocupação excessiva ou expectativa apreensiva, que sejam persistentes e de difícil controle.
Logo, alguns dos sintomas comuns do Transtorno de Ansiedade Generalizada que podemos listar são:
Entretanto, a Ansiedade é algo que aflige pessoas de todas as idades, lugares e vivências sociais. Sendo assim, os gatilhos que causam esse sofrimento são de natureza individual e múltipla, e as formas nas quais a Ansiedade se manifesta são tão variadas quanto.
Portanto, é crucial que qualquer tentativa de diagnóstico considere um conhecimento prévio abrangente da vida do paciente, uma bagagem frequentemente compartilhada nas sessões com um profissional de psicologia.
Dessa forma, caso seja necessário o avanço para um tratamento com medicação, ter uma perspectiva que englobe tanto a visão de um psicólogo quanto o diagnóstico de um psiquiatra é um cenário favorável para uma melhora mais rápida na qualidade de vida do paciente.
As lacunas no autocuidado
Como vimos anteriormente, houve um aumento na prevalência dos casos de problemas de saúde mental que foi muito associado à pandemia que vivenciamos.
Assim, tal fato acabou gerando duas complicações. A primeira é que as pessoas que dependiam de certos serviços de saúde mental viram suas sessões serem interrompidas em um momento tão delicado.
Já em uma segunda situação, o isolamento e a monotonia dos dias pandêmicos geraram diversos casos de ansiedade que foram se agravando. E, mesmo com a reabertura de serviços, ainda existem indivíduos que não buscam o autocuidado e sofrem sozinhos.
Os benefícios da TCC para um paciente com Ansiedade
Se um dos objetivos da Orientação Vocacional é o autoconhecimento, o principal benefício dessa prática
A abordagem da Terapia Cognitiva-Comportamental é uma das melhores formas de enfrentamento do Transtorno de Ansiedade.
Porque a conquista do autocuidado, tão escasso nos dias atuais, depende do paciente se autoconhecer e retomar o protagonismo sobre sua própria vivência, sendo estes os objetivos fundamentais da TCC.
Mais do que uma “fórmula mágica” que muitos buscam para esse tipo de distúrbio, a TCC tem o objetivo de fornecer ao indivíduo as estratégias e ferramentas para reconhecer e monitorar com mais facilidade os sintomas cotidianos.
Assim, é possível identificar as reações desproporcionais e reduzir os impactos emocionais que elas causam. Voltando para a metáfora da Ansiedade e mar aberto, logo no início do texto, a TCC te mostra que se manter calmo e puxar uma cordinha aciona o colete salva-vidas que te permite ficar acima do nível da água.
O intuito das estratégias da TCC não é eliminar as emoções negativas que fazem parte da vida em sociedade e que tem um papel para o nosso crescimento. A grande meta das sessões é saber lidar com os problemas de uma maneira saudável, ajudando a manter cada resposta emocional dentro do adequado para cada situação.
Como discutimos antes, as causas da Ansiedade são tão variadas quanto as formas que ela se manifesta. E apesar da TCC ter abordagens com uma estrutura bem fundamentada e orientada, ela está aberta para reconhecer cada caso como único e particular.
O tratamento de cada caso de Ansiedade deve visar, acima de tudo, restituir o bem-estar comprometido, levando em consideração a personalidade de cada paciente.
Por Shirley Miguel
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