Combatendo a Dependência: o apoio da TCC no tratamento
Sem dúvida, um dos assuntos que impõem mais dificuldades para os profissionais da Psicologia é o tratamento de uma dependência, especialmente em relação ao abuso de substâncias psicoativas.
Entretanto, o ramo da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) se encontra perfeitamente equipado para atender esse tipo de paciente e prestar total apoio em relação a dependências, promovendo sua qualidade de vida.
Afinal, dependências costumam estar sempre interligadas a crenças limitantes e comportamentos disfuncionais, pontos que são o cerne das estratégias propostas pela TCC.
Com isso em mente, continue lendo este artigo para compreender melhor o que define uma dependência – seja ela química, tecnológica ou o que for – e o que faz da TCC a área mais adequada para combatê-la.
O que é uma Dependência?
Antes de mais nada, precisamos definir o que configura uma dependência.
Assim como bem enraizado no senso comum, uma dependência se caracteriza por um impulso recorrente pelo uso abusivo de algo para obter prazer. Geralmente, uma maneira escapista de lidar com tensões, ansiedades, medos e etc.
Sua frequência pode ser tanto contínua quanto periódica, mas que, quando há a tentativa de corte ou redução brusca de seu uso, vem acompanhada de sintomas e sinais físicos. Para isso, nós damos o nome de Síndrome de Abstinência.
Tradicionalmente, conhecemos as dependências como vícios, tanto em substâncias lícitas (como o álcool ou o cigarro) ou em substâncias ilícitas (que conhecemos de maneira geral como “drogas”).
Porém, outra dependência crescente, sobre a qual iremos discorrer neste artigo, é o vício em tecnologias – aparelhos celulares, videogames, etc.
Dependência Química
Descrita pela OMS como o uso abusivo de substâncias psicoativas, a Dependência Química causa efeitos adversos ao organismo do indivíduo.
Os efeitos tóxicos a longo prazo podem lesionar certas áreas do cérebro, provocar alterações comportamentais, causar desequilíbrios neuroquímicos e, também, agravar outros transtornos mentais.
Dessa forma, a Dependência Química é o vício de maior seriedade, acarretando também outros prejuízos à saúde física, cognitiva, psicológica, familiar e social.
Dependência Tecnológica
Apesar de ser um fenômeno relativamente recente, a Dependência Tecnológica já se encontra bem estabelecida e em uma crescente no nosso contexto atual, especialmente com os acontecimentos dos últimos anos.
Estudos recentes dizem que cerca de 40% dos jovens entre 18 e 30 anos já não suportam a sensação de ficar distantes do telefone celular.
Assim, ficamos em alerta sobre o como isso pode afetar não apenas o rendimento desses indivíduos como também provocar um forte negligenciamento de si mesmo.
Mais do que nunca, não sabemos quem somos à parte da hiperconectividade do dia a dia.
Como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) auxilia no tratamento
Do ponto de vista da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), qualquer tipo de dependência é responsável por deturpar a sua noção de si, suas reações emocionais, psicológicas e comportamentais.
Por isso, o objetivo da TCC no auxílio ao tratamento de uma dependência é reavaliar esses pensamentos automáticos que foram distorcidos. Com as estratégias certas, é possível reconstruir essas cognições disfuncionais e devolver o bem-estar ao paciente.
O acompanhamento psicológico é fundamental para garantir que o indivíduo irá recuperar a capacidade de se autogerenciar e manter a sobriedade.
Para isso, é preciso oferecer a devida atenção ao problema que pode ter causado a Dependência em primeiro lugar: a Ansiedade.
A ligação entre Dependência e Ansiedade
Estatisticamente, pessoas com um Transtorno de Ansiedade são mais propensas a desenvolver uma Dependência.
Parte disso é devido a procura desses indivíduos por maneiras de se automedicar ou lidar com seus sintomas.
Em um primeiro momento, substâncias como o álcool ou outras drogas parecem apaziguar a Ansiedade. Porém, a longo prazo, seu abuso causa o efeito contrário, agravando o transtorno e gerando um ciclo vicioso.
Manutenção da abstinência
Por fim, a Terapia Cognitivo-Comportamental tem o papel de encontrar maneiras saudáveis de lidar com as dificuldades do cotidiano, permitindo, assim, uma manutenção da abstinência.
Trabalhando com crenças e a inserção do paciente em seu ambiente, a TCC é capaz de identificar os pensamentos automáticos que levam a comportamentos autodestrutivos – no caso, de recorrer a algo que te torna dependente.
Além disso, com a personalização de tratamento oferecida pela TCC, suas estratégias se tornam pontos chave para a recuperação do paciente e distanciamento do que o fazia dependente.
Com a TCC, é possível compreender a importância de se reestruturar para retomar o controle sobre si mesmo.
Combatendo a Dependência: o apoio da TCC no tratamento
Sem dúvida, um dos assuntos que impõem mais dificuldades para os profissionais da Psicologia é o tratamento de uma dependência, especialmente em relação ao abuso de substâncias psicoativas.
Entretanto, o ramo da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) se encontra perfeitamente equipado para atender esse tipo de paciente e prestar total apoio em relação a dependências, promovendo sua qualidade de vida.
Afinal, dependências costumam estar sempre interligadas a crenças limitantes e comportamentos disfuncionais, pontos que são o cerne das estratégias propostas pela TCC.
Com isso em mente, continue lendo este artigo para compreender melhor o que define uma dependência – seja ela química, tecnológica ou o que for – e o que faz da TCC a área mais adequada para combatê-la.
O que é uma Dependência?
Antes de mais nada, precisamos definir o que configura uma dependência.
Assim como bem enraizado no senso comum, uma dependência se caracteriza por um impulso recorrente pelo uso abusivo de algo para obter prazer. Geralmente, uma maneira escapista de lidar com tensões, ansiedades, medos e etc.
Sua frequência pode ser tanto contínua quanto periódica, mas que, quando há a tentativa de corte ou redução brusca de seu uso, vem acompanhada de sintomas e sinais físicos. Para isso, nós damos o nome de Síndrome de Abstinência.
Tradicionalmente, conhecemos as dependências como vícios, tanto em substâncias lícitas (como o álcool ou o cigarro) ou em substâncias ilícitas (que conhecemos de maneira geral como “drogas”).
Porém, outra dependência crescente, sobre a qual iremos discorrer neste artigo, é o vício em tecnologias – aparelhos celulares, videogames, etc.
Dependência Química
Descrita pela OMS como o uso abusivo de substâncias psicoativas, a Dependência Química causa efeitos adversos ao organismo do indivíduo.
Os efeitos tóxicos a longo prazo podem lesionar certas áreas do cérebro, provocar alterações comportamentais, causar desequilíbrios neuroquímicos e, também, agravar outros transtornos mentais.
Dessa forma, a Dependência Química é o vício de maior seriedade, acarretando também outros prejuízos à saúde física, cognitiva, psicológica, familiar e social.
Dependência Tecnológica
Apesar de ser um fenômeno relativamente recente, a Dependência Tecnológica já se encontra bem estabelecida e em uma crescente no nosso contexto atual, especialmente com os acontecimentos dos últimos anos.
Estudos recentes dizem que cerca de 40% dos jovens entre 18 e 30 anos já não suportam a sensação de ficar distantes do telefone celular.
Assim, ficamos em alerta sobre o como isso pode afetar não apenas o rendimento desses indivíduos como também provocar um forte negligenciamento de si mesmo.
Mais do que nunca, não sabemos quem somos à parte da hiperconectividade do dia a dia.
Como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) auxilia no tratamento
Do ponto de vista da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), qualquer tipo de dependência é responsável por deturpar a sua noção de si, suas reações emocionais, psicológicas e comportamentais.
Por isso, o objetivo da TCC no auxílio ao tratamento de uma dependência é reavaliar esses pensamentos automáticos que foram distorcidos. Com as estratégias certas, é possível reconstruir essas cognições disfuncionais e devolver o bem-estar ao paciente.
O acompanhamento psicológico é fundamental para garantir que o indivíduo irá recuperar a capacidade de se autogerenciar e manter a sobriedade.
Para isso, é preciso oferecer a devida atenção ao problema que pode ter causado a Dependência em primeiro lugar: a Ansiedade.
A ligação entre Dependência e Ansiedade
Estatisticamente, pessoas com um Transtorno de Ansiedade são mais propensas a desenvolver uma Dependência.
Parte disso é devido a procura desses indivíduos por maneiras de se automedicar ou lidar com seus sintomas.
Em um primeiro momento, substâncias como o álcool ou outras drogas parecem apaziguar a Ansiedade. Porém, a longo prazo, seu abuso causa o efeito contrário, agravando o transtorno e gerando um ciclo vicioso.
Manutenção da abstinência
Por fim, a Terapia Cognitivo-Comportamental tem o papel de encontrar maneiras saudáveis de lidar com as dificuldades do cotidiano, permitindo, assim, uma manutenção da abstinência.
Trabalhando com crenças e a inserção do paciente em seu ambiente, a TCC é capaz de identificar os pensamentos automáticos que levam a comportamentos autodestrutivos – no caso, de recorrer a algo que te torna dependente.
Além disso, com a personalização de tratamento oferecida pela TCC, suas estratégias se tornam pontos chave para a recuperação do paciente e distanciamento do que o fazia dependente.
Com a TCC, é possível compreender a importância de se reestruturar para retomar o controle sobre si mesmo.
Por Shirley Miguel
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