“Eu posso alimentar a lagarta, Eu posso sussurrar através da crisálida, mas, o que choca, segue sua própria natureza e está além de mim”. (Hannibal) Sim, adoro assistir séries, sobretudo sobre a mente humana. É praticamente um hobby e uma fonte de inspiração.
A frase acima foi extraída de um episódio da série Hannibal e é simplesmente maravilhosa, pois mostra a até onde podemos ir quando se trata de escolhas alheias. Todos dos dias, até por uma questão de responsabilidade social, buscamos fazer o nosso melhor, mas mesmo assim nunca temos total controle sobre o que farão do nosso melhor.
O desejo do ser humano controlar é antigo, diria que é um problema existencial desde o Jardim do Éden, quando, pela primeira vez, procuramos ser Deus e ter os olhos abertos e quem sabe, adquirir seu poder. O problema é que, por mais que tentemos, nunca temos controle sobre todas as coisas e nunca teremos e isso é o emocionante em nossas vidas.
No consultório a maioria dos pacientes precisa aprender a controlar a distância de desejar e alcançar o controle. O mais difícil é admitir que o mais longe que podemos ir, em relação ao controle, é o autocontrole emocional. Sim, podemos aprender isso com bastante monitoramento e treino, mas não podemos supor que teremos o controle do que os outros farão com suas emoções.
A aceitação dessa limitação humana nos liberta para a compreensão de que somos responsáveis por tudo o que fazemos e sentimos e que por mais que o ambiente nos traga suas “doenças”, somos nós quem escolhemos o que fazer com elas.
Quando convivemos em ambientes difíceis, seja em casa ou no trabalho, precisamos ter consciência disso e sim, fazermos o nosso melhor por uma boa convivência e mesmo sabendo que o outro tem a liberdade de fazer o que quiser, a nossa consciência e os nossos valores são nossos e disso temos controle.
Aplique isso com aqueles que ama, respeite suas escolhas, respeite seu tempo, respeite seu potencial, mesmo que não concorde. Aceitar não é concordar, é abrir de um controle ilusório que temos.
Alguns me perguntam: “Mas se eu agir dessa forma o outro vai mudar?” e a resposta que sempre dou é: “É impossível a gente mudar e nosso meio continuar o mesmo, agora como o meio vai se acomodar com a mudança que promovemos é algo que não sabemos, não temos o controle”.
ALIMENTE A LAGARTA
“Eu posso alimentar a lagarta, Eu posso sussurrar através da crisálida, mas, o que choca, segue sua própria natureza e está além de mim”. (Hannibal) Sim, adoro assistir séries, sobretudo sobre a mente humana. É praticamente um hobby e uma fonte de inspiração.
A frase acima foi extraída de um episódio da série Hannibal e é simplesmente maravilhosa, pois mostra a até onde podemos ir quando se trata de escolhas alheias. Todos dos dias, até por uma questão de responsabilidade social, buscamos fazer o nosso melhor, mas mesmo assim nunca temos total controle sobre o que farão do nosso melhor.
O desejo do ser humano controlar é antigo, diria que é um problema existencial desde o Jardim do Éden, quando, pela primeira vez, procuramos ser Deus e ter os olhos abertos e quem sabe, adquirir seu poder. O problema é que, por mais que tentemos, nunca temos controle sobre todas as coisas e nunca teremos e isso é o emocionante em nossas vidas.
No consultório a maioria dos pacientes precisa aprender a controlar a distância de desejar e alcançar o controle. O mais difícil é admitir que o mais longe que podemos ir, em relação ao controle, é o autocontrole emocional. Sim, podemos aprender isso com bastante monitoramento e treino, mas não podemos supor que teremos o controle do que os outros farão com suas emoções.
A aceitação dessa limitação humana nos liberta para a compreensão de que somos responsáveis por tudo o que fazemos e sentimos e que por mais que o ambiente nos traga suas “doenças”, somos nós quem escolhemos o que fazer com elas.
Quando convivemos em ambientes difíceis, seja em casa ou no trabalho, precisamos ter consciência disso e sim, fazermos o nosso melhor por uma boa convivência e mesmo sabendo que o outro tem a liberdade de fazer o que quiser, a nossa consciência e os nossos valores são nossos e disso temos controle.
Aplique isso com aqueles que ama, respeite suas escolhas, respeite seu tempo, respeite seu potencial, mesmo que não concorde. Aceitar não é concordar, é abrir de um controle ilusório que temos.
Alguns me perguntam: “Mas se eu agir dessa forma o outro vai mudar?” e a resposta que sempre dou é: “É impossível a gente mudar e nosso meio continuar o mesmo, agora como o meio vai se acomodar com a mudança que promovemos é algo que não sabemos, não temos o controle”.
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