Você deve conhecer alguém que vive em função de uma pessoa um tanto “problemática”, seja por dependência de álcool e drogas, seja por alguma doença (inclusive depressões e psicossomáticas) ou desvios comportamentais (compulsões sexuais, agressividade, jogo patológico).
Muitos a admiram por tanto amor e dedicação a alguém que quase nunca corresponde aos seus gestos tão heróicos de ajuda. Abrem mão de sua felicidade ou de diminuir seu próprio sofrimento em prol da pessoa “problemática”. Essas pessoas são chamadas co-dependentes.Mas por que fazem isso?
A co-dependência é um transtorno emocional que foi definido por volta das décadas de 70 e 80, relacionada aos familiares dos dependentes químicos, e atualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo patológico e outros problemas sérios da personalidade. Embora não seja catalogada oficialmente como transtorno mental, hoje a co-dependência é tida como um distúrbio da mente.
Os profissionais da saúde mental indicam as dificuldades existenciais que existem por trás de tanto altruísmo: são pessoas que apenas se sentem úteis e encontram razão para sua vida ao tentar solucionar os problemas alheios, desvencilhando dos seus próprios problemas, tem baixa auto-estima e sentem um intenso sentimento de culpa, que só é aliviado ao cuidar do outro. O co-dependente almeja ser o salvador da outra pessoa, mesmo que para isso ele esteja comprovadamente prejudicando e agravando o problema do outro ao facilitar a manutenção dos comportamentos “insanos”.
Um fato um tanto curioso é que quando o objeto de atenção do co-dependente melhora ou se afasta, este se sente perdido, sem propósito de vida e não é raro apresentar problemas semelhantes àqueles de quem cuidava, ou então, caírem em depressão.
Os profissionais de saúde (médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, pessoal da enfermagem) que trabalham na área de dependências, correm sempre o risco de desenvolver co-dependência como resultado da exposição crônica à dependência dos pacientes.
Costuma ser mais freqüente do que se pensa, os co-dependentes buscarem ajuda médica e psicológica, porém, sem que tenham crítica de tratar-se de co-dependência. Antes disso, essas pessoas se queixam de depressão ou simplesmente de estresse.
A co-dependência também pode ser agravante e desencadeante de depressão, suicídio, doenças psicossomáticas, e outros transtornos. O primeiro passo em direção à mudança é tomar consciência e aceitar o problema. O tratamento se dá através da psicoterapia, grupos de auto-ajuda, terapia familiar e em alguns casos, antidepressivos e ansiolíticos.
A DOENÇA DO CONTROLE
Você deve conhecer alguém que vive em função de uma pessoa um tanto “problemática”, seja por dependência de álcool e drogas, seja por alguma doença (inclusive depressões e psicossomáticas) ou desvios comportamentais (compulsões sexuais, agressividade, jogo patológico).
Muitos a admiram por tanto amor e dedicação a alguém que quase nunca corresponde aos seus gestos tão heróicos de ajuda. Abrem mão de sua felicidade ou de diminuir seu próprio sofrimento em prol da pessoa “problemática”. Essas pessoas são chamadas co-dependentes.Mas por que fazem isso?
A co-dependência é um transtorno emocional que foi definido por volta das décadas de 70 e 80, relacionada aos familiares dos dependentes químicos, e atualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo patológico e outros problemas sérios da personalidade. Embora não seja catalogada oficialmente como transtorno mental, hoje a co-dependência é tida como um distúrbio da mente.
Os profissionais da saúde mental indicam as dificuldades existenciais que existem por trás de tanto altruísmo: são pessoas que apenas se sentem úteis e encontram razão para sua vida ao tentar solucionar os problemas alheios, desvencilhando dos seus próprios problemas, tem baixa auto-estima e sentem um intenso sentimento de culpa, que só é aliviado ao cuidar do outro. O co-dependente almeja ser o salvador da outra pessoa, mesmo que para isso ele esteja comprovadamente prejudicando e agravando o problema do outro ao facilitar a manutenção dos comportamentos “insanos”.
Um fato um tanto curioso é que quando o objeto de atenção do co-dependente melhora ou se afasta, este se sente perdido, sem propósito de vida e não é raro apresentar problemas semelhantes àqueles de quem cuidava, ou então, caírem em depressão.
Os profissionais de saúde (médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, pessoal da enfermagem) que trabalham na área de dependências, correm sempre o risco de desenvolver co-dependência como resultado da exposição crônica à dependência dos pacientes.
Costuma ser mais freqüente do que se pensa, os co-dependentes buscarem ajuda médica e psicológica, porém, sem que tenham crítica de tratar-se de co-dependência. Antes disso, essas pessoas se queixam de depressão ou simplesmente de estresse.
A co-dependência também pode ser agravante e desencadeante de depressão, suicídio, doenças psicossomáticas, e outros transtornos. O primeiro passo em direção à mudança é tomar consciência e aceitar o problema. O tratamento se dá através da psicoterapia, grupos de auto-ajuda, terapia familiar e em alguns casos, antidepressivos e ansiolíticos.
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