Vamos falar sobre rejeição? Esse é um sentimento que, muitas vezes, buscamos evitar. Isso porque não fomos ensinados a lidar com esse sentimento quando crianças, então não sabemos o que fazer quando ele bate à nossa porta.
A rejeição é, sem dúvidas, uma das piores sensações que vivenciamos ao longo da vida humana. Mas, mesmo fazendo parte da vida, ela ainda assim é incômoda, podendo causar sentimentos de Ansiedade, tristeza, dúvidas, medo e até mesmo dor.
Por isso, não é fácil lidar com essa sensação. Mas, afinal, quais são as causas e os tipos de rejeição que temos que lidar ao longo de nossa vida? Descubra tudo sobre o assunto no artigo de hoje.
Continue acompanhando.
O que pode causar a rejeição?
Sentir rejeição é algo que buscamos evitar, mas nem sempre isso é possível, causando frustração e desapontamento.
Mas quais são os tipos mais comuns de rejeição? Veja abaixo.
1) Rejeição amorosa:
A rejeição amorosa é uma das mais dolorosas, vinda de um parceiro em potencial ou de um parceiro em um relacionamento amoroso.
A sensação tende a ser devastadora na pessoa, sendo bem intensa e podendo deixar cicatrizes.
Quando há uma conexão emocional mais profunda, ainda é preciso lidar com a perda da pessoa amada.
2) Rejeição profissional:
A rejeição profissional também é dura de ser sentida, podendo vir de uma vaga que não deu certo, um concurso em que não foi convocado, o fato de não avançar em um processo seletivo, etc.
Todas essas situações podem trazer esse sentimento de rejeição no candidato, minando a sua confiança e Autoestima.
Já para os profissionais empregados, algumas situações podem causar a rejeição, como: ter um projeto declinado, não ser ouvido por supervisores e colegas de trabalho, não ser reconhecido no ambiente, etc.
3) Rejeição familiar:
Por sua vez, esse tipo de rejeição deriva de ambientes familiares, com os parentes e entes queridos, trazendo diversos prejuízos a quem sente.
A rejeição familiar é muito dolorosa de sentir, já que acontece dentro da própria casa, sendo praticamente insuportável.
Sentir-se rejeitado pelos pais, filhos, irmãos e parentes pode ser muito devastador, gerando uma série de problemas emocionais.
4) Rejeição social:
Por fim, a rejeição social se refere a um grupo social cuja amizade já estava estabelecida ou mesmo de desconhecidos.
Nesse caso, cabe a reflexão dos possíveis motivos que levaram a essa rejeição, como alguns acontecimentos e atitudes.
Às vezes, uma pessoa pode sentir-se excluída por um amigo que, na verdade, está passando por um momento complicado em sua vida e deseja ficar a sós – e acaba se afastando por esse motivo. Ou seja, a outra pessoa pode rejeitá-lo devido a pendências emocionais que em nada têm a ver com você.
A nossa reação imediata é levar para o lado pessoal, não é mesmo? Porém, devemos avaliar a situação, porque nem sempre tem a ver conosco. Em outras palavras, não devemos levar sentimentos ruins sentidos por terceiros para nós.
Por outro lado, pode ser que algum comportamento seu também pode estar causando esse afastamento, por isso é necessário fazer uma autoavaliação a fim de repensar a nossa conduta dentro de relações sociais.
Caso esse seja o caso, a boa notícia é que é possível modificar condutas por meio de técnicas de repetição, psicoterapia e, claro, muita força de vontade!
A seguir, vamos trazer algumas dicas sobre como lidar com a rejeição em suas variadas formas.
Lembre-se que todos passam por situações de rejeição, sejam elas em nível de relacionamento, nível social ou profissional.
Mas, mesmo fazendo parte da vida, nem sempre é fácil lidar, não é mesmo? Por isso, continue lendo o artigo!
5 dicas da TCC de como lidar com a rejeição:
1) Não esconda os seus sentimentos:
Primeiramente, é muito importante não ignorar e nem esconder os sentimentos. Converse sinceramente com a pessoa que está lhe causando esse sentimento, compartilhe com ela como você se sente e o que está acontecendo para que ela reaja assim.
Além disso, não encare esse diálogo como uma discussão ou acerto de contas, mas sim como uma conversa tranquila entre amigos, mesmo que não seja assim.
Caso a outra pessoa não esteja disposta a conversar, se afaste. Pelo menos, você fez a sua parte e tentou resolver a situação. Pode ser que ela precise de um tempo e, quem sabe no futuro, não possam conversar e resolver possíveis desavenças.
2) Faça uma autoavaliação:
A rejeição é uma ótima oportunidade para meditar e refletir, crescendo pessoalmente e verificando o que pode ser melhorado e o que está bom e deve ser mantido.
Esta não é uma afronta a si mesmo, mas sim um momento de acolhimento e autoavaliação, sendo muito mais fácil de refletir sobre o ocorrido.
Além disso, essa dica vale para outras situações na vida, sendo as reflexões ótimas maneiras de aprender mais e impulsionar a vida para melhor, além de evoluir pessoalmente, profissionalmente, emocionalmente e espiritualmente até.
3) Aceite a realidade:
A dica de aceitar a realidade não é no sentido de concordar com algo que lhe causou mal, mas sim de aceitar a situação em si e permitir-se seguir em frente.
É importante deixar a situação incômoda de lado, seguindo com a vida e não guardando mágoas para sempre, que fazem mal mais para nós mesmos que para a outra pessoa.
4) Impulsione a autoconfiança:
Em caso da rejeição ter vindo de alguém muito querido, isso pode causar um grande impacto na sua vida, demorando semanas, meses e até anos para se recuperar completamente.
Porém, é importante ser autoconfiante nesse cenário, não se colocando na posição de vítima para sempre e retomando as rédeas da vida. Você é dono da sua própria felicidade!
Se está com dificuldades de ser mais autoconfiante, que tal listar as suas qualidades em uma folha de papel? Relembre suas conquistas e boas ações!
Se descobrir alguma característica ou comportamento insatisfatório, faça os movimentos de mudança necessários para modificá-los.
5) Siga em frente:
Falando em seguir em frente, é importante que você dedique tempo a si mesmo e as coisas que mais gosta de fazer.
Aproveite para ir ao cinema, sair com seus amigos, ter novas experiências, fazer uma viagem, descobrir um novo hobby, etc. O importante é sair da inércia restante da tristeza.
Toda vez que pensamentos ruins vierem à sua mente, lembre-se de que são passageiros e afaste-se deles. Substitua-os por pensamentos positivos.
Como alternativa, você pode tentar fazer meditação ou praticar exercícios físicos, ler um livro revigorante ou ainda ver um filme divertido para se distrair.
Normalmente, costumamos ficar um tanto quanto amargurados após um evento negativo na vida, ficando em um verdadeiro ciclo de sofrimento. Essa é uma reação muito comum de autodefesa, mas deve ser combatida para que você não perca outras oportunidades de vida.
Lembre-se de que a rejeição não o define como pessoa, nem dita quais caminhos você deve tomar. Siga adiante com o sentimento de renovação, esperança e paixão pela vida e pelas pessoas!
Não guarde mágoas e tente perdoar verdadeiramente, pois o perdão é um sentimento libertador. Isso não quer dizer que você concorda com a atitude da pessoa ou que deseja ser seu amigo, mas sim que deseja se libertar desse sentimento destruidor e seguir adiante.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode te ajudar
A habilidade de lidar com rejeições de forma saudável é fundamental para todos que desejam ter uma vida mais feliz, tranquila e livre de aborrecimentos.
or isso, a Terapia Cognitivo-Comportamental, conhecida como TCC, também pode ser uma ótima aliada caso esteja com dificuldades de lidar com esse sentimento.
Nas sessões, o terapeuta se conecta com o paciente de forma empática, acolhendo, entendendo e validando o sentimento dele.
O profissional também ajuda a trabalhar com a Autoestima, autoconfiança e amor-próprio do paciente, principalmente quando o mesmo guarda um sentimento de culpa e costuma se autoflagelar emocionalmente.
É preciso lembrar que todos somos passíveis a erros, pois não somos criaturas perfeitas, portanto a psicoterapia é um espaço seguro para refletirmos sobre a situação que levou à rejeição, especialmente se já recebeu vários comentários sobre uma conduta ou característica sua. O importante é o que fazer a partir disso, e como modificar o que não está dando certo.
A rejeição é somente uma fase desagradável da vida, a qual é vivenciada por todas as pessoas (sem exceção). Por isso, não deve ser um parâmetro para definir quem você é.
Como lidar com a rejeição: 5 dicas da TCC
Vamos falar sobre rejeição? Esse é um sentimento que, muitas vezes, buscamos evitar. Isso porque não fomos ensinados a lidar com esse sentimento quando crianças, então não sabemos o que fazer quando ele bate à nossa porta.
A rejeição é, sem dúvidas, uma das piores sensações que vivenciamos ao longo da vida humana. Mas, mesmo fazendo parte da vida, ela ainda assim é incômoda, podendo causar sentimentos de Ansiedade, tristeza, dúvidas, medo e até mesmo dor.
Por isso, não é fácil lidar com essa sensação. Mas, afinal, quais são as causas e os tipos de rejeição que temos que lidar ao longo de nossa vida? Descubra tudo sobre o assunto no artigo de hoje.
Continue acompanhando.
O que pode causar a rejeição?
Sentir rejeição é algo que buscamos evitar, mas nem sempre isso é possível, causando frustração e desapontamento.
Mas quais são os tipos mais comuns de rejeição? Veja abaixo.
1) Rejeição amorosa:
A rejeição amorosa é uma das mais dolorosas, vinda de um parceiro em potencial ou de um parceiro em um relacionamento amoroso.
A sensação tende a ser devastadora na pessoa, sendo bem intensa e podendo deixar cicatrizes.
Quando há uma conexão emocional mais profunda, ainda é preciso lidar com a perda da pessoa amada.
2) Rejeição profissional:
A rejeição profissional também é dura de ser sentida, podendo vir de uma vaga que não deu certo, um concurso em que não foi convocado, o fato de não avançar em um processo seletivo, etc.
Todas essas situações podem trazer esse sentimento de rejeição no candidato, minando a sua confiança e Autoestima.
Já para os profissionais empregados, algumas situações podem causar a rejeição, como: ter um projeto declinado, não ser ouvido por supervisores e colegas de trabalho, não ser reconhecido no ambiente, etc.
3) Rejeição familiar:
Por sua vez, esse tipo de rejeição deriva de ambientes familiares, com os parentes e entes queridos, trazendo diversos prejuízos a quem sente.
A rejeição familiar é muito dolorosa de sentir, já que acontece dentro da própria casa, sendo praticamente insuportável.
Sentir-se rejeitado pelos pais, filhos, irmãos e parentes pode ser muito devastador, gerando uma série de problemas emocionais.
4) Rejeição social:
Por fim, a rejeição social se refere a um grupo social cuja amizade já estava estabelecida ou mesmo de desconhecidos.
Nesse caso, cabe a reflexão dos possíveis motivos que levaram a essa rejeição, como alguns acontecimentos e atitudes.
Às vezes, uma pessoa pode sentir-se excluída por um amigo que, na verdade, está passando por um momento complicado em sua vida e deseja ficar a sós – e acaba se afastando por esse motivo. Ou seja, a outra pessoa pode rejeitá-lo devido a pendências emocionais que em nada têm a ver com você.
A nossa reação imediata é levar para o lado pessoal, não é mesmo? Porém, devemos avaliar a situação, porque nem sempre tem a ver conosco. Em outras palavras, não devemos levar sentimentos ruins sentidos por terceiros para nós.
Por outro lado, pode ser que algum comportamento seu também pode estar causando esse afastamento, por isso é necessário fazer uma autoavaliação a fim de repensar a nossa conduta dentro de relações sociais.
Caso esse seja o caso, a boa notícia é que é possível modificar condutas por meio de técnicas de repetição, psicoterapia e, claro, muita força de vontade!
A seguir, vamos trazer algumas dicas sobre como lidar com a rejeição em suas variadas formas.
Lembre-se que todos passam por situações de rejeição, sejam elas em nível de relacionamento, nível social ou profissional.
Mas, mesmo fazendo parte da vida, nem sempre é fácil lidar, não é mesmo? Por isso, continue lendo o artigo!
5 dicas da TCC de como lidar com a rejeição:
1) Não esconda os seus sentimentos:
Primeiramente, é muito importante não ignorar e nem esconder os sentimentos. Converse sinceramente com a pessoa que está lhe causando esse sentimento, compartilhe com ela como você se sente e o que está acontecendo para que ela reaja assim.
Além disso, não encare esse diálogo como uma discussão ou acerto de contas, mas sim como uma conversa tranquila entre amigos, mesmo que não seja assim.
Caso a outra pessoa não esteja disposta a conversar, se afaste. Pelo menos, você fez a sua parte e tentou resolver a situação. Pode ser que ela precise de um tempo e, quem sabe no futuro, não possam conversar e resolver possíveis desavenças.
2) Faça uma autoavaliação:
A rejeição é uma ótima oportunidade para meditar e refletir, crescendo pessoalmente e verificando o que pode ser melhorado e o que está bom e deve ser mantido.
Esta não é uma afronta a si mesmo, mas sim um momento de acolhimento e autoavaliação, sendo muito mais fácil de refletir sobre o ocorrido.
Além disso, essa dica vale para outras situações na vida, sendo as reflexões ótimas maneiras de aprender mais e impulsionar a vida para melhor, além de evoluir pessoalmente, profissionalmente, emocionalmente e espiritualmente até.
3) Aceite a realidade:
A dica de aceitar a realidade não é no sentido de concordar com algo que lhe causou mal, mas sim de aceitar a situação em si e permitir-se seguir em frente.
É importante deixar a situação incômoda de lado, seguindo com a vida e não guardando mágoas para sempre, que fazem mal mais para nós mesmos que para a outra pessoa.
4) Impulsione a autoconfiança:
Em caso da rejeição ter vindo de alguém muito querido, isso pode causar um grande impacto na sua vida, demorando semanas, meses e até anos para se recuperar completamente.
Porém, é importante ser autoconfiante nesse cenário, não se colocando na posição de vítima para sempre e retomando as rédeas da vida. Você é dono da sua própria felicidade!
Se está com dificuldades de ser mais autoconfiante, que tal listar as suas qualidades em uma folha de papel? Relembre suas conquistas e boas ações!
Se descobrir alguma característica ou comportamento insatisfatório, faça os movimentos de mudança necessários para modificá-los.
5) Siga em frente:
Falando em seguir em frente, é importante que você dedique tempo a si mesmo e as coisas que mais gosta de fazer.
Aproveite para ir ao cinema, sair com seus amigos, ter novas experiências, fazer uma viagem, descobrir um novo hobby, etc. O importante é sair da inércia restante da tristeza.
Toda vez que pensamentos ruins vierem à sua mente, lembre-se de que são passageiros e afaste-se deles. Substitua-os por pensamentos positivos.
Como alternativa, você pode tentar fazer meditação ou praticar exercícios físicos, ler um livro revigorante ou ainda ver um filme divertido para se distrair.
Normalmente, costumamos ficar um tanto quanto amargurados após um evento negativo na vida, ficando em um verdadeiro ciclo de sofrimento. Essa é uma reação muito comum de autodefesa, mas deve ser combatida para que você não perca outras oportunidades de vida.
Lembre-se de que a rejeição não o define como pessoa, nem dita quais caminhos você deve tomar. Siga adiante com o sentimento de renovação, esperança e paixão pela vida e pelas pessoas!
Não guarde mágoas e tente perdoar verdadeiramente, pois o perdão é um sentimento libertador. Isso não quer dizer que você concorda com a atitude da pessoa ou que deseja ser seu amigo, mas sim que deseja se libertar desse sentimento destruidor e seguir adiante.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode te ajudar
A habilidade de lidar com rejeições de forma saudável é fundamental para todos que desejam ter uma vida mais feliz, tranquila e livre de aborrecimentos.
or isso, a Terapia Cognitivo-Comportamental, conhecida como TCC, também pode ser uma ótima aliada caso esteja com dificuldades de lidar com esse sentimento.
Nas sessões, o terapeuta se conecta com o paciente de forma empática, acolhendo, entendendo e validando o sentimento dele.
O profissional também ajuda a trabalhar com a Autoestima, autoconfiança e amor-próprio do paciente, principalmente quando o mesmo guarda um sentimento de culpa e costuma se autoflagelar emocionalmente.
É preciso lembrar que todos somos passíveis a erros, pois não somos criaturas perfeitas, portanto a psicoterapia é um espaço seguro para refletirmos sobre a situação que levou à rejeição, especialmente se já recebeu vários comentários sobre uma conduta ou característica sua. O importante é o que fazer a partir disso, e como modificar o que não está dando certo.
A rejeição é somente uma fase desagradável da vida, a qual é vivenciada por todas as pessoas (sem exceção). Por isso, não deve ser um parâmetro para definir quem você é.
Por Shirley Miguel
Categorias
Pesquisar
Posts Populares
Casamento desgastado: o que fazer?
15 de maio de 2024Como superar o fim do casamento?
16 de abril de 2024Por Que os Casais se Separam?
28 de março de 2024Instagram Feeds
shirleymiguelpsicologa