Um dia desses dias estava envernizando uma mesa de madeira antiga em casa e comecei a reparar em um fenômeno interessante. À medida que envernizava pude perceber as marcas dessa mesa, os vincos, os pequenos “defeitinhos” e ela ía ficando cada vez mais bonita. As marcas de uso, do tempo e até de envelhecimento, a faziam única.
O resultado final foi que ela ficou melhor do que antes, do que quando a comprei, pois o verniz não tem como objetivo cobrir todas as marcas, mas de valorizar a madeira e mostrar seus detalhes únicos. Já parou para pensar que é assim com a nossa vida?
Muitas vezes eu escuto as pessoas dizendo que se não tivessem esse ou aquele problema, se não tivessem essa ou aquela marca na vida, seria tudo melhor. Sempre duvido disso, primeiro porque não existe ninguém que não tenha nada a resolver na vida e segundo porque é a nossa história que, com alegrias e tristezas, com as marcas e cicatrizes, nos fazem ser quem somos.
Precisamos aprender a honrar nossa própria história, nossas marcas, não para nos vitimizar ou para nos engrandecer, mas como reconhecimento do quanto caminhamos, aprendemos, sofremos, sonhamos e realizamos em nossa vida, resultado em grande parte de nossas escolhas.
Nem todas as circunstâncias em nossas vidas foram escolhas nossas, mas no que as transformamos sim. Não vou dizer que é um caminho fácil. É caminho árduo muitas vezes e que pode demorar, porém só temos duas escolhas, viver nossas vidas o melhor possível, com tudo que ela traz ou nos conformar e ceder à tentação da paralisia sem perseverar e sem acreditar que podemos transformar o mal em bem um dia.
É comum no meu trabalho ao ouvir as pessoas no inicio do sua psicoterapia, estarem emocionalmente muito abaladas e sem enxergar o caminho pela frente, mas é comum também ao final do processo, me dizerem que aquele problema tão difícil (depressão, pânico, perdas, dificuldades de relacionamento, etc) as fizerem crescer e mudar a perspectiva do seu olhar, as tornando pessoas mais fortes e melhores.
Portanto, concluo essa reflexão, convidando a todos que a lerem a valorizar suas marcas únicas, assim com o verniz faz com a madeira. Ao invés de escondê-las, transforme-as em algo melhor e que traga orgulho e honra. Muitos dos grandes nomes desse mundo fizeram isso com suas agruras.
MARCAS
Um dia desses dias estava envernizando uma mesa de madeira antiga em casa e comecei a reparar em um fenômeno interessante. À medida que envernizava pude perceber as marcas dessa mesa, os vincos, os pequenos “defeitinhos” e ela ía ficando cada vez mais bonita. As marcas de uso, do tempo e até de envelhecimento, a faziam única.
O resultado final foi que ela ficou melhor do que antes, do que quando a comprei, pois o verniz não tem como objetivo cobrir todas as marcas, mas de valorizar a madeira e mostrar seus detalhes únicos. Já parou para pensar que é assim com a nossa vida?
Muitas vezes eu escuto as pessoas dizendo que se não tivessem esse ou aquele problema, se não tivessem essa ou aquela marca na vida, seria tudo melhor. Sempre duvido disso, primeiro porque não existe ninguém que não tenha nada a resolver na vida e segundo porque é a nossa história que, com alegrias e tristezas, com as marcas e cicatrizes, nos fazem ser quem somos.
Precisamos aprender a honrar nossa própria história, nossas marcas, não para nos vitimizar ou para nos engrandecer, mas como reconhecimento do quanto caminhamos, aprendemos, sofremos, sonhamos e realizamos em nossa vida, resultado em grande parte de nossas escolhas.
Nem todas as circunstâncias em nossas vidas foram escolhas nossas, mas no que as transformamos sim. Não vou dizer que é um caminho fácil. É caminho árduo muitas vezes e que pode demorar, porém só temos duas escolhas, viver nossas vidas o melhor possível, com tudo que ela traz ou nos conformar e ceder à tentação da paralisia sem perseverar e sem acreditar que podemos transformar o mal em bem um dia.
É comum no meu trabalho ao ouvir as pessoas no inicio do sua psicoterapia, estarem emocionalmente muito abaladas e sem enxergar o caminho pela frente, mas é comum também ao final do processo, me dizerem que aquele problema tão difícil (depressão, pânico, perdas, dificuldades de relacionamento, etc) as fizerem crescer e mudar a perspectiva do seu olhar, as tornando pessoas mais fortes e melhores.
Portanto, concluo essa reflexão, convidando a todos que a lerem a valorizar suas marcas únicas, assim com o verniz faz com a madeira. Ao invés de escondê-las, transforme-as em algo melhor e que traga orgulho e honra. Muitos dos grandes nomes desse mundo fizeram isso com suas agruras.
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