Tempo é algo precioso atualmente e daqui um tempo, talvez, valha o mesmo que ouro. No meu trabalho é frequente que eu ajude as pessoas a organizarem o próprio tempo. Agendas, cronogramas, definição de prioridades e foco ajudam muito, mas hoje quero discutir algumas ideias diferentes sobre o tempo. Ideias do que fazemos com nosso tempo de vida.
Por mais melancólico que possa parecer, um dia, não teremos mais tempo e ai pode ser que olhemos para trás e percebamos que não conduzimos muito bem o tempo que nos foi dado. Não quero de maneira nenhuma colocar regras quanto ao que se deve ou não fazer com seu tempo, mas quero convidá-los a refletir sobre como melhorar a qualidade do nosso tempo.
Esses dias assistindo um programa de televisão, um telespectador fez uma pergunta intrigante: -“Por que parece que o tempo está passando mais rápido ultimamente?”
Dentre as respostas do profissional da neurociência, algumas nos fazem refletir. Uma das respostas foi que a quantidade e a velocidade das informações que temos acesso, nos dá a sensação de que o tempo passa mais rápido.
Nunca temos tempo suficiente para tudo que podemos acessar e o tempo todo. E pensando nesse ponto de vista, a palavra que vem a minha mente é filtro.
Filtro é algo que usamos para separar as impurezas ou o material desejado dos demais. Muitas vezes é isso que nos esquecemos: temos o poder de filtrar as informações que nos chegam, podemos mudar de canal, podemos priorizar alguns assuntos, podemos desconectar, podemos escolher.
Outra resposta que me chamou a atenção foi que a medida que os anos vão passando e ficamos mais velhos, a proporção do que vivemos e do que “falta” viver diminui. Uma criança de 10 anos vê a passagem de tempo bem diferente de um adulto de 50 anos, por exemplo.
Aí vem uma palavra na minha mente: escolha. O que estamos escolhendo fazer com nosso tempo?
Essa escolha depende mais de nossos valores e de sabermos valorizar nossos valores. Se para mim é importante ter um tempo com minha família e amigos, talvez eu precise separar esse tempo na agenda como um compromisso, ao invés de esperar por um horário vago. Se eu quero ter tempo para ler um bom livro, ver um filme, passear ou mesmo cuidar da minha saúde, preciso separar esse tempo e não me sentir tão culpado por isso. É, culpado sim!
Quantas vezes nos pegamos com um certo incômodo ou mesmo uma auto cobrança por estarmos cuidando de nós mesmos, fazendo nada ou mesmo nos relacionando?
Nossa cultura atual nos vende a ideia de que devemos ser autossuficientes, ilimitados, perfeitos, que temos que gastar o tempo que temos com coisas que atendam a ideia de que o mundo não pode parar. O mundo não para mesmo, mas nós precisamos saber quando parar, pois é aí que recarregamos nossas baterias e ao invés de quantidade, faremos com qualidade o que escolhermos fazer.
TEMPO
Tempo é algo precioso atualmente e daqui um tempo, talvez, valha o mesmo que ouro. No meu trabalho é frequente que eu ajude as pessoas a organizarem o próprio tempo. Agendas, cronogramas, definição de prioridades e foco ajudam muito, mas hoje quero discutir algumas ideias diferentes sobre o tempo. Ideias do que fazemos com nosso tempo de vida.
Por mais melancólico que possa parecer, um dia, não teremos mais tempo e ai pode ser que olhemos para trás e percebamos que não conduzimos muito bem o tempo que nos foi dado. Não quero de maneira nenhuma colocar regras quanto ao que se deve ou não fazer com seu tempo, mas quero convidá-los a refletir sobre como melhorar a qualidade do nosso tempo.
Esses dias assistindo um programa de televisão, um telespectador fez uma pergunta intrigante: -“Por que parece que o tempo está passando mais rápido ultimamente?”
Dentre as respostas do profissional da neurociência, algumas nos fazem refletir. Uma das respostas foi que a quantidade e a velocidade das informações que temos acesso, nos dá a sensação de que o tempo passa mais rápido.
Nunca temos tempo suficiente para tudo que podemos acessar e o tempo todo. E pensando nesse ponto de vista, a palavra que vem a minha mente é filtro.
Filtro é algo que usamos para separar as impurezas ou o material desejado dos demais. Muitas vezes é isso que nos esquecemos: temos o poder de filtrar as informações que nos chegam, podemos mudar de canal, podemos priorizar alguns assuntos, podemos desconectar, podemos escolher.
Outra resposta que me chamou a atenção foi que a medida que os anos vão passando e ficamos mais velhos, a proporção do que vivemos e do que “falta” viver diminui. Uma criança de 10 anos vê a passagem de tempo bem diferente de um adulto de 50 anos, por exemplo.
Aí vem uma palavra na minha mente: escolha. O que estamos escolhendo fazer com nosso tempo?
Essa escolha depende mais de nossos valores e de sabermos valorizar nossos valores. Se para mim é importante ter um tempo com minha família e amigos, talvez eu precise separar esse tempo na agenda como um compromisso, ao invés de esperar por um horário vago. Se eu quero ter tempo para ler um bom livro, ver um filme, passear ou mesmo cuidar da minha saúde, preciso separar esse tempo e não me sentir tão culpado por isso. É, culpado sim!
Quantas vezes nos pegamos com um certo incômodo ou mesmo uma auto cobrança por estarmos cuidando de nós mesmos, fazendo nada ou mesmo nos relacionando?
Nossa cultura atual nos vende a ideia de que devemos ser autossuficientes, ilimitados, perfeitos, que temos que gastar o tempo que temos com coisas que atendam a ideia de que o mundo não pode parar. O mundo não para mesmo, mas nós precisamos saber quando parar, pois é aí que recarregamos nossas baterias e ao invés de quantidade, faremos com qualidade o que escolhermos fazer.
O que você tem feito com seu tempo? Pense nisto!
Invista em você!
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