Quando William saiu do prédio, os policiais gritaram para ele não olhar para trás.” A primeira coisa que fiz foi olhar, e quando virei foi a coisa mais horrível que vi na minha vida. Eram vários corpos caídos no chão de pessoas que haviam se atirado do prédio. Você não conseguia reconhecer ninguém. Comecei a gritar e a chorar: ‘Meu Deus, o que é isso!”, desabafou.
William estava saindo do prédio em choque, até escutar as pessoas gritando para ele sair correndo. “A única coisa que vi na minha frente foi o carro do Corpo de Bombeiros e me joguei debaixo dele”. O zelador permaneceu por duas horas nos escombros. William foi salvo por um repórter que viu o momento em que ele havia saído do prédio. Rodriguez perdeu 200 amigos na tragédia e hoje viaja o mundo contando a sua história.
Ele já visitou mais de 40 países e, como ele mesmo se identifica, é um “ativista”. (Relato de William Rodriguez, zelador do World Trade Center em 2001) Acidente grave, suicídios de pessoas conhecidas ou próximas, estupro, assalto, sequestro, incêndio, catástrofe natural: alguma vez já presenciou ou mesmo vivenciou algum acontecimento extremamente traumático como os acima citados?
Ficou pensando sobre o acontecimento com sofrimento intenso ou teve uma sensação de “anestesiamento”? Se sim, você pode estar sofrendo de Transtorno de Estresse agudo ou Transtorno de Estresse Pós Traumático e vivenciando reações físicas e emocionais que comprometem sua saúde e seu bem estar.
É um diagnóstico relativamente novo, que teve seu início no pós guerras mundiais, na volta dos sobreviventes (soldados), principalmente nos EUA, mas foi reconhecido no DSM IV (Manual de Doenças Mentais) apenas na década de 90.
Para lidar com a situação traumática, a pessoa pode desenvolver sintomas dissociativos como: desligamento da realidade, amnésias ou mesmo distanciamento emocional; sentir desânimo para continuar suas atividades rotineiras, como trabalhar, estudar, cuidar de casa e para praticar atividades que antes davam prazer; pode apresentar falta de atenção e concentração, ansiedade intensa, medo de morte e passar a reviver o acontecimento com pensamentos e/ou imagens obsessivas, além do sentimento de culpa intenso.
Muitas vezes essa culpa é por estar no local do incidente, por acreditar que o causou ou mesmo por ter sobrevivido, sendo que, geralmente, esses sintomas ocorrem não duram mais que um mês.
Trata-se do Transtorno de Estresse Agudo e quando a duração desses sintomas ultrapassam 1 mês ou mesmo reaparecem depois de meses ou anos, pode tratar-se do Transtorno de Estresse Pós Traumático. Lembrando que a vulnerabilidade individual para lidar com situações estressantes é um fator determinante do aparecimento e curso desses transtornos.
Pessoas que já apresentem transtornos mentais/emocionais preexistentes, pouco suporte familiar e/ou social, experiências parecidas na infância podem ter mais vulnerabilidade ao desenvolvimento dos sintomas desses transtornos, embora ninguém esteja livre deles.
O tratamento costuma ser medicamentoso através de um médico psiquiatra e terapêutico através de um psicólogo, sendo a terapia cognitiva-comportamental a mais indicada. Importante também salientar que o pronto atendimento psicológico em casos de situações traumáticas, diminui a chance dos transtornos se instalarem.
ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO
Quando William saiu do prédio, os policiais gritaram para ele não olhar para trás.” A primeira coisa que fiz foi olhar, e quando virei foi a coisa mais horrível que vi na minha vida. Eram vários corpos caídos no chão de pessoas que haviam se atirado do prédio. Você não conseguia reconhecer ninguém. Comecei a gritar e a chorar: ‘Meu Deus, o que é isso!”, desabafou.
William estava saindo do prédio em choque, até escutar as pessoas gritando para ele sair correndo. “A única coisa que vi na minha frente foi o carro do Corpo de Bombeiros e me joguei debaixo dele”. O zelador permaneceu por duas horas nos escombros. William foi salvo por um repórter que viu o momento em que ele havia saído do prédio. Rodriguez perdeu 200 amigos na tragédia e hoje viaja o mundo contando a sua história.
Ele já visitou mais de 40 países e, como ele mesmo se identifica, é um “ativista”. (Relato de William Rodriguez, zelador do World Trade Center em 2001) Acidente grave, suicídios de pessoas conhecidas ou próximas, estupro, assalto, sequestro, incêndio, catástrofe natural: alguma vez já presenciou ou mesmo vivenciou algum acontecimento extremamente traumático como os acima citados?
Ficou pensando sobre o acontecimento com sofrimento intenso ou teve uma sensação de “anestesiamento”? Se sim, você pode estar sofrendo de Transtorno de Estresse agudo ou Transtorno de Estresse Pós Traumático e vivenciando reações físicas e emocionais que comprometem sua saúde e seu bem estar.
É um diagnóstico relativamente novo, que teve seu início no pós guerras mundiais, na volta dos sobreviventes (soldados), principalmente nos EUA, mas foi reconhecido no DSM IV (Manual de Doenças Mentais) apenas na década de 90.
Para lidar com a situação traumática, a pessoa pode desenvolver sintomas dissociativos como: desligamento da realidade, amnésias ou mesmo distanciamento emocional; sentir desânimo para continuar suas atividades rotineiras, como trabalhar, estudar, cuidar de casa e para praticar atividades que antes davam prazer; pode apresentar falta de atenção e concentração, ansiedade intensa, medo de morte e passar a reviver o acontecimento com pensamentos e/ou imagens obsessivas, além do sentimento de culpa intenso.
Muitas vezes essa culpa é por estar no local do incidente, por acreditar que o causou ou mesmo por ter sobrevivido, sendo que, geralmente, esses sintomas ocorrem não duram mais que um mês.
Trata-se do Transtorno de Estresse Agudo e quando a duração desses sintomas ultrapassam 1 mês ou mesmo reaparecem depois de meses ou anos, pode tratar-se do Transtorno de Estresse Pós Traumático. Lembrando que a vulnerabilidade individual para lidar com situações estressantes é um fator determinante do aparecimento e curso desses transtornos.
Pessoas que já apresentem transtornos mentais/emocionais preexistentes, pouco suporte familiar e/ou social, experiências parecidas na infância podem ter mais vulnerabilidade ao desenvolvimento dos sintomas desses transtornos, embora ninguém esteja livre deles.
O tratamento costuma ser medicamentoso através de um médico psiquiatra e terapêutico através de um psicólogo, sendo a terapia cognitiva-comportamental a mais indicada. Importante também salientar que o pronto atendimento psicológico em casos de situações traumáticas, diminui a chance dos transtornos se instalarem.
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