Quando eu era adolescente tinha uma amiguinha que vivia implicando com seu corpo. Sempre se achava acima do peso, com pernas grossas e sua principal inimiga era sua barriga. Naquela época, eu ouvia tudo isso e não concordava, achava bem exagerado, aliás achava que ela era uma menina normal, muito bonita, que queria ser como as modelos da passarela. Mal sabia eu que se tratava de uma doença e que eu soube mais tarde evoluiu para um quadro de Bulimia e Anorexia.
Não vou falar especificamente da Bulimia e da Anorexia e sim do Transtorno Dismórfico Corporal, que é muito menos falado, mas que causa grandes estragos na vida de algumas pessoas. O termo dismorfia significa feiúra e na verdade é bem antigo e se refere a uma séria distorção da auto-imagem corporal.
Todos nós procuramos vez ou outra por pequenos defeitinhos em nossa aparência. Dificilmente alguém está 100% satisfeito com a aparência, contudo quando tratamos desse transtorno há um exagero quanto à esses defeitinhos, não nos enxergamos como realmente somos e isso pode se manifestar de várias formas, geralmente as queixas giram em torno de defeitos faciais (nariz, queixo, acne, rugas, etc), calvíce, cicatrizes, marcas, cor da pele, assimetria, desproporção, cheiro corporal, peso. Algumas pessoas podem se referir a uma feiúra geral. Essas queixas são como idéias obssessivas, podendo chegar à estados delirantes.
As pessoas que sofrem desse transtorno experimentam muito prejuízos em sua vida, pois tendem a se esquiva de atividades sociais, abandonar trabalho ou escola, ter dificuldades em fazer ou manter relacionamentos de amizades ou amorosos e por vezes sofrem de ideação suicída, além de inúmeras cirúrgias plásticas.
O Transtorno Dismórfico Corporal tem grande comorbidade com outros quadros, como: Depressão, Ansiedade, Fobia Social, TOC, além da Bulimia e Anorexia, o que agrava os sintomas e consequências na vida dessas pessoas.
O tratamento é normalmente de longa duração, sendo necessário o acompanhamento de um psiquiatra e é fundamental a psicoterapia, inclusive para trabalhar à adesão ao tratamento, fortalecimento da auto-estima, superação dos medos e crenças irracionais, buscando sempre a retomada da qualidade de vida.
TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL
Quando eu era adolescente tinha uma amiguinha que vivia implicando com seu corpo. Sempre se achava acima do peso, com pernas grossas e sua principal inimiga era sua barriga. Naquela época, eu ouvia tudo isso e não concordava, achava bem exagerado, aliás achava que ela era uma menina normal, muito bonita, que queria ser como as modelos da passarela. Mal sabia eu que se tratava de uma doença e que eu soube mais tarde evoluiu para um quadro de Bulimia e Anorexia.
Não vou falar especificamente da Bulimia e da Anorexia e sim do Transtorno Dismórfico Corporal, que é muito menos falado, mas que causa grandes estragos na vida de algumas pessoas. O termo dismorfia significa feiúra e na verdade é bem antigo e se refere a uma séria distorção da auto-imagem corporal.
Todos nós procuramos vez ou outra por pequenos defeitinhos em nossa aparência. Dificilmente alguém está 100% satisfeito com a aparência, contudo quando tratamos desse transtorno há um exagero quanto à esses defeitinhos, não nos enxergamos como realmente somos e isso pode se manifestar de várias formas, geralmente as queixas giram em torno de defeitos faciais (nariz, queixo, acne, rugas, etc), calvíce, cicatrizes, marcas, cor da pele, assimetria, desproporção, cheiro corporal, peso. Algumas pessoas podem se referir a uma feiúra geral. Essas queixas são como idéias obssessivas, podendo chegar à estados delirantes.
As pessoas que sofrem desse transtorno experimentam muito prejuízos em sua vida, pois tendem a se esquiva de atividades sociais, abandonar trabalho ou escola, ter dificuldades em fazer ou manter relacionamentos de amizades ou amorosos e por vezes sofrem de ideação suicída, além de inúmeras cirúrgias plásticas.
O Transtorno Dismórfico Corporal tem grande comorbidade com outros quadros, como: Depressão, Ansiedade, Fobia Social, TOC, além da Bulimia e Anorexia, o que agrava os sintomas e consequências na vida dessas pessoas.
O tratamento é normalmente de longa duração, sendo necessário o acompanhamento de um psiquiatra e é fundamental a psicoterapia, inclusive para trabalhar à adesão ao tratamento, fortalecimento da auto-estima, superação dos medos e crenças irracionais, buscando sempre a retomada da qualidade de vida.
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