Palavrinha de muitas confusões, que ultimamente tem sido muito usada em várias situações e empregada muitas vezes de maneira equivocada, pelo simples fato de confundirmos assertividade com grosseria, ou para os mais “delicados”, sinceridade em excesso. Então, mais uma vez vamos começar pela definição da tão famosa assertividade.
A assertividade é a capacidade das pessoas expressarem, de maneira direta e clara, suas necessidades, opiniões, sentimentos e emoções, defender direitos, impor limites sem ser hostil, sem tanta ansiedade e sofrimento, buscando a maneira e momento certo, na tentativa de alcançar seus objetivos e resolução de problemas imediatos, assim evitando situações futuras mal-resolvidas.
Ao longo da vida temos muitas aprendizagens que aprimoram ou não essa característica, tais como: punição por nos comportarmos de maneira assertiva, geralmente vindo de figuras de autoridade (pais, professores, chefes); reforço por não nos comportarmos de maneira assertiva, ou seja, fomos recompensados por não expressar sentimentos e opiniões diferentes e contrários; padrões culturais, principalmente em países latinos, onde as explosões emocionais são mais comuns e em outro extremo as regras de etiqueta, reforçam uma certa “passividade”; crenças pessoais que reforçam o pensamento de que “todos devem gostar de nós, nem que para isso tenhamos que nos calar diante de injustiças e insatisfações”; e finalmente o desconhecimento dos direitos pessoais e limites em situações sociais.
Essas situações geram 3 tipos de comportamentos: Passivo, Agressivo e Manipulador (Passivo-Agressivo).
O primeiro falha ao expressar-se, o segundo se expressa de maneira hostil e ameaçadora, e o último, mais complexo, se expressa de maneira indireta, implícita, contraditória, e muitas vezes através de chantagens emocionais ou mesmo oscila entre a passividade e agressividade. Reclamar para os outros do comportamento de alguém ao invés de solicitar mudanças diretamente à própria pessoa, é um exemplo de comportamento manipulador; falar muito baixo numa reunião da empresa ao ser solicitado, é um comportamento passivo; comparar as pessoas para obter o resultado desejado, é um exemplo de comportamento agressivo.
Ninguém é todo o tempo, em todos os momentos e com todas as pessoas, sempre assertivo, mas o ideal é que na maioria das situações consiga se comportar assertivamente. As vantagens em se comportar assim são inúmeras, destacamos a melhora da auto-estima, dos conflitos interpessoais, o questionamento de crenças irracionais e quanto mais agiu assertivamente, mais aceitamos que ajam conosco.
Por outro lado, ao sermos assertivos e encontrarmos pessoas não-assertivas, elas podem não lidar bem e tentar manipular com culpa nosso comportamento. Nesse momento o melhor negócio é o bom senso!
E lembre-se ao se relacionar se você escolhe ser assertivo e o outro não, o problema é da outra pessoa! Aí vão algumas dicas:
* Seja claro e específico sempre; * Busque a empatia ao relacionar-se; * Não julgue os outros; * Respeite a si próprio, mas não se esqueça do respeito aos outros; * Observe sempre as expressões corporais, faciais, verbais próprias e dos outros; * Use sempre a palavra Eu, assim assumindo a responsabilidade por suas palavras e atitudes.
Quão perfeito seria se todos tivessem essa característica nata, mas na verdade, ela, na maioria das pessoas, precisa ser desenvolvida, precisamos de treinamento para conseguir usar esse instrumento tão útil em nossas vidas e relacionamentos. Como já diziam muitos escritores “relacionar-se é uma arte”!
Agora pense em sua vida, em quantas vezes seus próprios comportamentos não-assertivos fizeram com que não conseguisse obter o resultado desejado, não se sentisse respeitado, não se expressasse adequadamente ou ainda não conseguisse respeitar os outros.
Estas novas atitudes podem ser desenvolvidas através do auto-monitoramento, da criação de novos hábitos, do Treinamento de Assertividade e Habilidades Sociais e da Psicoterapia. Não fique só, procure um psicólogo!
ASSERTIVIDADE: VOCÊ JÁ CONHECEU SEUS BENEFÍCIOS?
Palavrinha de muitas confusões, que ultimamente tem sido muito usada em várias situações e empregada muitas vezes de maneira equivocada, pelo simples fato de confundirmos assertividade com grosseria, ou para os mais “delicados”, sinceridade em excesso. Então, mais uma vez vamos começar pela definição da tão famosa assertividade.
A assertividade é a capacidade das pessoas expressarem, de maneira direta e clara, suas necessidades, opiniões, sentimentos e emoções, defender direitos, impor limites sem ser hostil, sem tanta ansiedade e sofrimento, buscando a maneira e momento certo, na tentativa de alcançar seus objetivos e resolução de problemas imediatos, assim evitando situações futuras mal-resolvidas.
Ao longo da vida temos muitas aprendizagens que aprimoram ou não essa característica, tais como: punição por nos comportarmos de maneira assertiva, geralmente vindo de figuras de autoridade (pais, professores, chefes); reforço por não nos comportarmos de maneira assertiva, ou seja, fomos recompensados por não expressar sentimentos e opiniões diferentes e contrários; padrões culturais, principalmente em países latinos, onde as explosões emocionais são mais comuns e em outro extremo as regras de etiqueta, reforçam uma certa “passividade”; crenças pessoais que reforçam o pensamento de que “todos devem gostar de nós, nem que para isso tenhamos que nos calar diante de injustiças e insatisfações”; e finalmente o desconhecimento dos direitos pessoais e limites em situações sociais.
Essas situações geram 3 tipos de comportamentos: Passivo, Agressivo e Manipulador (Passivo-Agressivo).
O primeiro falha ao expressar-se, o segundo se expressa de maneira hostil e ameaçadora, e o último, mais complexo, se expressa de maneira indireta, implícita, contraditória, e muitas vezes através de chantagens emocionais ou mesmo oscila entre a passividade e agressividade. Reclamar para os outros do comportamento de alguém ao invés de solicitar mudanças diretamente à própria pessoa, é um exemplo de comportamento manipulador; falar muito baixo numa reunião da empresa ao ser solicitado, é um comportamento passivo; comparar as pessoas para obter o resultado desejado, é um exemplo de comportamento agressivo.
Ninguém é todo o tempo, em todos os momentos e com todas as pessoas, sempre assertivo, mas o ideal é que na maioria das situações consiga se comportar assertivamente. As vantagens em se comportar assim são inúmeras, destacamos a melhora da auto-estima, dos conflitos interpessoais, o questionamento de crenças irracionais e quanto mais agiu assertivamente, mais aceitamos que ajam conosco.
Por outro lado, ao sermos assertivos e encontrarmos pessoas não-assertivas, elas podem não lidar bem e tentar manipular com culpa nosso comportamento. Nesse momento o melhor negócio é o bom senso!
E lembre-se ao se relacionar se você escolhe ser assertivo e o outro não, o problema é da outra pessoa! Aí vão algumas dicas:
* Seja claro e específico sempre;
* Busque a empatia ao relacionar-se;
* Não julgue os outros;
* Respeite a si próprio, mas não se esqueça do respeito aos outros;
* Observe sempre as expressões corporais, faciais, verbais próprias e dos outros;
* Use sempre a palavra Eu, assim assumindo a responsabilidade por suas palavras e atitudes.
Quão perfeito seria se todos tivessem essa característica nata, mas na verdade, ela, na maioria das pessoas, precisa ser desenvolvida, precisamos de treinamento para conseguir usar esse instrumento tão útil em nossas vidas e relacionamentos. Como já diziam muitos escritores “relacionar-se é uma arte”!
Agora pense em sua vida, em quantas vezes seus próprios comportamentos não-assertivos fizeram com que não conseguisse obter o resultado desejado, não se sentisse respeitado, não se expressasse adequadamente ou ainda não conseguisse respeitar os outros.
Estas novas atitudes podem ser desenvolvidas através do auto-monitoramento, da criação de novos hábitos, do Treinamento de Assertividade e Habilidades Sociais e da Psicoterapia. Não fique só, procure um psicólogo!
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