Quando esse tema surgiu, muitas dúvidas apareceram. É um tema, mesmo para nós, psicólogos, muito complexo. Então, por que escrever sobre isso? Porque esse sentimento motiva muitas de nossas ações, mesmo quando não admitimos sua presença em nossas vidas.
Vamos primeiramente diferenciar ciúme, cobiça, admiração e inveja. Ciúmes é sentir medo de perder o que se tem; cobiça é querer algo que não te pertence; admiração é ficar feliz com conquistas alheias, e a inveja de maneira nenhuma causa felicidade pelas conquistas alheias, ao contrário, gera uma sensação de incômodo, queremos o que o outro tem, mas mais que isso, não queremos que o outro tenha.
A inveja é algo nato, todos nós estamos sujeitos a esse sentimento, principalmente quando surge a competividade, o desejo. Alguns dizem que tem algo a ver com os olhos. Daí surgiu a expressão mau olhado, que está na própria constituição etimológica da palavra inveja (invidere = latim).
Geralmente sentimos inveja do que vemos, de pessoas próximas, as quais nosso “olhar” alcança (amigos, vizinhos, colegas de trabalho, família); já de artistas o sentimento mais comum é a admiração, viram nossos modelos de comportamento, de sucesso, e para alguns, de vida.
A inveja é problema do invejoso, não do invejado, mas pessoas que falam continuamente de suas conquistas, com o objetivo de se destacar entre todos, serem os melhores, geralmente chamam mais atenção dos invejosos. E se esse comportamento é muito freqüente, pode esconder um sentimento de desvalia, baixa auto-estima, ou mesmo inveja de conquistas alheias, pensam: “a única forma de eu ser alguém é ser o melhor, ter as melhores coisas”.
Existem, contudo, aqueles que mesmo mais reservados quanto suas conquistas, acabam despertando a inveja alheia, principalmente porque os invejosos sempre estão à procura de motivos para atribuir ao outro um estado ou condição de que se imagina privado, e a curiosidade também desperta inveja. É como aquele provérbio popular: “vê as pingas que tomo, mas não vê os tombos que levo”.
Ao reconhecer esse sentimento presente em sua vida, dominando seus pensamentos, talvez seja hora de avaliar o que deseja de si próprio, qual seu auto-conceito, como anda sua auto-estima e talvez uma forma de lidar seja admitir e aceitar o que sente, trabalhar para substituir pensamentos de desvalia em prol de conquistas alheias, dando valor à suas próprias conquistas.
Se você é vítima da inveja alheia, o melhor conselho é ignorar enquanto for possível, senão uma boa conversa, procurando sempre valorizar os pontos positivos da pessoa e mostrar a ela o que tem te incomodado e em última instância, se afastar, caso nada disso funcione.
Se isso não for possível sozinho, que tal procurar ajuda de um profissional? Um trabalho em busca de autoconhecimento, de desenvolvimento de habilidades sociais, assertividade pode ajudá-lo a se enxergar muito melhor e usar suas características positivas e negativas a seu favor, sem precisar se medir através dos outros.
INVEJA SERÁ QUE VOCE TEM?
Quando esse tema surgiu, muitas dúvidas apareceram. É um tema, mesmo para nós, psicólogos, muito complexo. Então, por que escrever sobre isso? Porque esse sentimento motiva muitas de nossas ações, mesmo quando não admitimos sua presença em nossas vidas.
Vamos primeiramente diferenciar ciúme, cobiça, admiração e inveja. Ciúmes é sentir medo de perder o que se tem; cobiça é querer algo que não te pertence; admiração é ficar feliz com conquistas alheias, e a inveja de maneira nenhuma causa felicidade pelas conquistas alheias, ao contrário, gera uma sensação de incômodo, queremos o que o outro tem, mas mais que isso, não queremos que o outro tenha.
A inveja é algo nato, todos nós estamos sujeitos a esse sentimento, principalmente quando surge a competividade, o desejo. Alguns dizem que tem algo a ver com os olhos. Daí surgiu a expressão mau olhado, que está na própria constituição etimológica da palavra inveja (invidere = latim).
Geralmente sentimos inveja do que vemos, de pessoas próximas, as quais nosso “olhar” alcança (amigos, vizinhos, colegas de trabalho, família); já de artistas o sentimento mais comum é a admiração, viram nossos modelos de comportamento, de sucesso, e para alguns, de vida.
A inveja é problema do invejoso, não do invejado, mas pessoas que falam continuamente de suas conquistas, com o objetivo de se destacar entre todos, serem os melhores, geralmente chamam mais atenção dos invejosos. E se esse comportamento é muito freqüente, pode esconder um sentimento de desvalia, baixa auto-estima, ou mesmo inveja de conquistas alheias, pensam: “a única forma de eu ser alguém é ser o melhor, ter as melhores coisas”.
Existem, contudo, aqueles que mesmo mais reservados quanto suas conquistas, acabam despertando a inveja alheia, principalmente porque os invejosos sempre estão à procura de motivos para atribuir ao outro um estado ou condição de que se imagina privado, e a curiosidade também desperta inveja. É como aquele provérbio popular: “vê as pingas que tomo, mas não vê os tombos que levo”.
Ao reconhecer esse sentimento presente em sua vida, dominando seus pensamentos, talvez seja hora de avaliar o que deseja de si próprio, qual seu auto-conceito, como anda sua auto-estima e talvez uma forma de lidar seja admitir e aceitar o que sente, trabalhar para substituir pensamentos de desvalia em prol de conquistas alheias, dando valor à suas próprias conquistas.
Se você é vítima da inveja alheia, o melhor conselho é ignorar enquanto for possível, senão uma boa conversa, procurando sempre valorizar os pontos positivos da pessoa e mostrar a ela o que tem te incomodado e em última instância, se afastar, caso nada disso funcione.
Se isso não for possível sozinho, que tal procurar ajuda de um profissional? Um trabalho em busca de autoconhecimento, de desenvolvimento de habilidades sociais, assertividade pode ajudá-lo a se enxergar muito melhor e usar suas características positivas e negativas a seu favor, sem precisar se medir através dos outros.
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