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26 de dezembro de 2020 jonas 0 Comentários

SEMEANDO NA SUA PRÓPRIA VIDA

“O semeador saiu a semear; quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram-na. Outra parte caiu nos lugares pedregosos, onde não havia muita terra; logo nasceu, porque a terra não era profunda, e tendo saído o sol, queimou-se; e porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram, e sufocaram-na, e não deu fruto algum. Mas outras caíram na boa terra e, brotando e crescendo, davam fruto, um grão produzia trinta, outro sessenta e outro cem. Disse: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. (Mc 4:3-9)

Gosto de parábolas e elas me ajudam muito no meu trabalho com as pessoas e hoje quero dar uma nova visão sobre esta, que normalmente é usada para estudos religiosos, pois foi contada por Jesus há muito tempo. Lembrando que a parábola é uma ferramenta fantástica para disseminar uma mensagem que nos faça refletir.

A reflexão é estimulada porque nosso cérebro imagina as cenas, o que causa estímulo direto no nosso raciocínio abstrato, facilitando que assimilemos a mensagem de fundo. Semear pode ter como sinônimo plantar.

E se prestarmos atenção ao conteúdo, perceberemos que alguém lançava sementes. Poderiam ser sementes de paz, de amor, de guerra, de medo, de ansiedade, mas vou contextualizar para sementes de desenvolvimento e de vida. Quantas vezes vemos pessoas se desenvolvendo, fazendo diferença no mundo e isso em diversas contextos, e ficamos nos perguntando qual é o segredo dessas pessoas.

Bom, me arrisco a dizer que as sementes foram jogadas em terreno fértil, em boa terra, em uma terra pronta para dar fruto e continuamente irrigada e cuidada em seus mínimos detalhes. Esse é o segredo!

Quando analisamos a parábola percebemos que nem todas as sementes caíram neste solo tão propício.

Algumas caíram pelo caminho e logo foram comidas por “pássaros”; outras até caíram em um solo que permitia que brotassem, mas sendo solo pedregoso, não permitia o desenvolvimento da raiz necessária para sobreviverem; outras caíram em espinhos que logo as sufocaram.

Agora se pergunte: na sua vida quem ou o que seriam os pássaros, espinhos e pedras?

Os pássaros podem ser influências externas que permitimos nos tirarem oportunidades, já os espinhos e pedras são parte de nós, porque não cuidamos do solo de maneira a permitir o crescimento da vida. Linguagem figurada, mas que serve para refletir se estamos preparados para receber as sementes de um relacionamento profundo de amor, da abundância, sucesso, paz espiritual ou mesmo bem estar pessoal.

Por vezes, desejamos tanto isso, ficamos raivosos quando isso não nos acontece e bem enciumados quando “acontece” com os outros, mas na nossa espera, não fizemos nada além de “esperar”. Poderíamos ter uma espera mais produtiva, arando o solo, preparando as fontes de irrigação e cuidando das ferramentas que já temos.

A ideia não é nos acomodarmos com as dificuldades, mas sim através do fruto da superação, prepararmos o solo da nossa vida para recebermos as bênçãos que tanto desejamos.

Para isso esteja disposto a planejar e trabalhar arduamente, e se necessário, buscar ajuda para isso. Um livro, um amigo mais experiente, uma terapia, um curso, um processo de autodesenvolvimento podem ser ótimas opções de ajuda.

“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.

Invista em você!

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